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Economia

Execução de dívida paralisa 317 funcionários

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O clima é de tensão entre os funcionários da Coposul, indústria içarense produtora de descartáveis plásticos que paralisou as atividades na manhã desta terça-feira, dia 28. E, até o final da tarde, ainda não conseguiu definir se as atividades continuarão cessadas, ou não. O imbróglio envolve a falta de matéria-prima, confiscada judicialmente por um ex-administrador, empresário do ramo que atua também em Içara. O montante devido a ele ultrapassa R$ 500 mil.

Pela manhã, o translado do material seria realizado por uma empresa que também tem crédito em aberto com a Coposul, contudo, ao ter conhecimento da execução da dívida, não aceitou participar da operação. É que, segundo o empresário, sem operar, a fábrica não teria como pagar os R$ 500 mil que também aguarda receber. O mandado de apreensão foi notificado por volta das 9h, junto com o auxílio da Polícia Militar. E, por volta das 10h, uma outra empresa iniciou a retirada da matéria-prima.

Questionado, o gerente industrial Tarcisio Marangoni explica que até o momento não foi realizado o levantamento do estoque deixado para uma possível venda e posterior compra de mais matéria-prima. Conforme ele, desde as 13h, a mobilização é pela reversão da decisão judicial. No Fórum de Içara, os administradores e advogados da indústria tentam uma negociação com o juiz Fernando Ritter. Mais de 100 trabalhadores ainda estiveram no local na expectativa de um parecer, assim como lideranças da cidade. "Nossa preocupação é com os 317 funcionários", exclama o vice-prefeito e secretário da Indústria e Comércio de Içara, José Zanolli.