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Falta água nos bairros

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Levantar às 6h para realizar os trabalhos domésticos, como lavar roupa e limpar e casa. Essa é a rotina da dona de casa, Marilesia Figueiredo, moradora do bairro Jardim Silvana, e outras pessoas que residem na parte alta do bairro. O problema de abastecimento na localidade acontece há anos e afeta diversas outras comunidades do município.

Como no caso da também dona-de-casa, Virginia Rodrigues Vieira, do bairro Elizabete. Ela conta que há dois meses ficaram dois dias sem uma única gota de água nas torneiras da casa. “Nem água para tomar banho nós tínhamos, usamos água filtrada para poder nos lavar e até lavar a louça”, fala em tom de revolta a senhora. Segundo Virginia, o problema é recorrente de outros anos, e toda semana a família é afetada com a falta d’água. “Neste último sábado ainda faltou. Levantamos de manhã cedo e as torneiras já estavam secas. Só a noite o abastecimento foi normalizado”, afirma.

O responsável pelo Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae), Paulo Preis Neto, sabe da precariedade no abastecimento em ambos os bairros, contudo o problema deverá ser resolvido com a construção de uma nova adutora na rede, com canos de 150 milímetros, que servirá para dar mais pressão a água, fazendo com que ela chegue aos pontos mais altos dos bairros afetados. “Por isso pedimos tolerância da comunidade. Sabemos que durante este processo alguns transtornos poderão acontecer, mas estamos tentando resolver a situação”, coloca. Como forma de amenizar a falta no abastecimento, ele pede que as famílias instalem uma caixa d’água de mil litros em suas residências. “Essa seria uma forma de amenizar o problema, provisoriamente”, finaliza.

AUDIÊNCIA PÚBLICA - Em 60 dias o município, deve ter concluído um estudo sobre a situação de diversos pontos do município, e o que deve ser melhorado em 20 anos. Estão sendo analisados a distribuição de água potável, esgoto sanitário, resíduo sólidos, drenagem pluvial e bacias hidrográficas. “Queremos saber qual a situação desses pontos hoje, e o que devemos mudar”, afirma o presidente do Samae, Paulo Preis Neto. Ainda segundo ele, o estudo foi apresentado em uma Audiência Pública, realizada na semana passada no bairro Jardim Elizabete.


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