Encerrou em clima de indignação a rodada de negociação entre os produtores de fumo e as empresas fumageiras. Na segunda reunião sobre a colheita de 2009, realizada em Santa Cruz do Sul (RS), os representantes das indústrias tabagistas não apresentaram nenhuma proposta nova sobre o reajuste no preço da matéria-prima. Logo, o encontro que era para durar dois dias (28 e 29), foi reduzido para somente um.
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» Sindicato negocia aumento do fumo
As negociações esbarraram no percentual de 12,68%. Porém, conforme o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Içara, Jair De Stéfani, este índice não pode ser aplicado, pois o aumento no custo de produção foi de 13,5%. “Agora a hora de valorizar o fumo, pois está em falta no mercado. A previsão é que a queda na produção tenha ficado em torno de 50t”, explica.
A empresa ATC, que havia oferecido 22% na primeira rodada de negociações, após pressão, voltou atrás. Outras pequenas empresas garantiram que seguiriam os valores praticados pelos maiores compradores. “Só vamos sentar para negociar quanto eles apresentarem uma proposta mais próxima do que desejamos, 27,9%”, completa
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