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Economia

Fumicultura exige equipamentos de proteção

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A colheita do fumo começou neste mês e deverá se estender até fevereiro com a perspectiva de uma safra com 6 mil toneladas em aproximadamente 3 mil hectares de Içara. “Havia preocupação com a estiagem, mas a plantação se recuperou com a chuva”, coloca o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Içara, Jair Hercílio de Estéfani

“A nossa preocupação é quanto a mão-de-obra contratada. É preciso legalizar para não correr o risco de haver uma notificação do Ministério do Trabalho. Existe resistência dos empregados, pois eles querem ganhar mais. Os produtores devem seguir também a Norma Regulamentadora 31 com os equipamentos de proteção necessários”, alerta.

O Brasil é pioneiro no desenvolvimento de uma vestimenta de colheita contra a intoxicação. O desenvolvimento começou em 2009. A segurança operacional e o grau de proteção à Doença da Folha Verde do Tabaco foram estudados ainda entre 2010 e 2011. E o resultado foi a diminuição de 98% da exposição dérmica com o equipamento adequado.

"Apesar das campanhas de conscientização promovidas pelo SindiTabaco e pelas empresas associadas, da orientação dos técnicos envolvidos e da disponibilização do material a preço de compra, alguns produtores ainda resistem à utilização da vestimenta", lamenta o presidente do Sinditabaco, Iro Schünke.

Absorvida pela pele, a nicotina é transportada até os vasos sanguíneos e pode causar mal-estar, principalmente se as folhas estiverem umedecidas por chuva ou orvalho. A exposição pode ocorrer durante a colheita, desponte, recolhimento da lavoura, no carregamento das estufas e dos galpões de cura.

Atualmente, três propostas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária estão em discussão também para atualizar o uso de agrotóxicos. A consulta pública ocorreu para definir critérios de avaliação toxicológica, as diretrizes e exigências referentes à autorização de registros, além da classificação toxicológica, neste último caso, com legislação vigente ainda de 1989.