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Jovens buscam espaço no mercado

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Ter uma profissão, um emprego estável e fazer o que gosta. Esses são os principais objetivos dos jovens que procuram por programas de qualificação profissional. Em Içara, o Projovem Trabalhador Juventude Cidadã tem proporcionado esta realização a mais de 300 homens e mulheres com idade de 18 a 29 anos. São oito turmas de cursos profissionalizantes que desde seu início, em outubro do ano passado, já formou 70 profissionais. E para marcar o Dia do Trabalhador, lembrado neste sábado, o Jornal Gazeta mostra a realidade daqueles que estão buscando uma vaga no mercado de trabalho, por meio de cursos profissionalizantes, como os oferecidos pelo programa.

Uma delas é a jovem Itainá Rocha Mello, 18 anos. Formada no segundo grau, a estudante conta que sua meta era cursar faculdade. Mas, o orçamento familiar não permitiu. Diante disto, foi a luta e encarou o primeiro emprego que apareceu, como vendedora. “Não gostei muito, mas resolvi encarar. Quando não se tem uma profissão não tem como ficar escolhendo”, comenta. Não satisfeita, foi em busca de novos vôos. “Vi um folder falando sobre o Projovem. Não pensei duas vezes e investi”, conta. Atualmente, cursa secretariado, área que sempre lhe despertou interesse. Com o três meses de aula, Itainá já poderia trabalhar na área. Segundo ela, mesmo que não consiga uma colocação como secretária logo que termine o curso, estará satisfeita somente pelo fato de ter uma profissão. “Agora sei por onde começar na hora de procurar um emprego”, fala satisfeita.

Com 18 anos, e trabalhando na área de serviços gerais em uma fábrica de costura, Eliane do Prado de Andrade, resolveu dar uma guinada em sua vida profissional e foi em busca de qualificação. Procurou o Projovem e passou a cursar Secretariado. Satisfeita com as aulas, ela já pensa no dia em que conquistará uma vaga na área.

O vendedor Arilton Borges Junior, 23 anos finalizou o curso de Assistente de Vendas em abril deste ano e já conseguiu um espaço no mercado de trabalho. Ele conheceu o programa quando foi até o Sine em busca de um emprego. Como não tinha vagas em aberto, a atendente sugeriu que ele procurasse o Projovem. Júnior então se matriculou no programa. E, logo nos primeiros dias de aula, se tornou vendedor na loja Mar Aberto. A vaga seria apenas para a temporada de Natal. Contudo, o desempenho foi tão bom que ele foi efetivado, conquistando assim seu primeiro emprego com carteira assinada. Para isso, o fato de estar participando do curso fez toda a diferença na hora de desempenhar a sua função, destaca o vendedor. “Aprendemos técnicas de vendas, como conhecer o cliente, conhecer o produto que está vendendo. E o melhor é o incentivo de estar sempre se atualizando”, ensina.

O PROJETO: O Projovem Trabalhador é patrocinado pelo Ministério do Trabalho, com parceria com a Prefeitura de Içara. Ele visa à qualificação profissional para jovens entre 18 e 29 anos. Um dos pré-requisitos é que estejam desempregados ou trabalhando sem carteira assinada. Os cursos oferecidos são: Assistente em Vendas; Auxiliar de Cozinha; Auxiliar de Padeiro; Corte de Cabelo; Corte e Costura; Eletricista; Secretariado e Soldador. O programa oferece 350 horas/aula de treinamento, sendo seis meses de duração. Durante este período, é oferecida uma bolsa auxilio para cada aluno, com seis parcelas de R$ 100, kit do aluno com apostila, pasta, caderno, lápis, caneta e borracha, além de camiseta, lanche diário, seguro de vida e transporte.

Em maio acontece a formatura das primeiras turmas de assistente de vendas e eletricista, com 70 formandos. Ao todo são 300 jovens em período de qualificação. Conforme a coordenadora Pedagógica, Rita de Cássia Vieira, 99% dos professores são do município e possuem curso superior. O programa hoje tem o compromisso de inserir no mínimo 30% dos estudantes no mercado de trabalho. O coordenador de Inserção, Jadilson Sotero destaca que além das aulas teóricas, os estudantes passam por aulas práticas. Em busca de parcerias, o programa conseguiu que 12 empresas do município abrissem suas portas para que os alunos pudessem ter aula de vivenciamento dentro das empresas.