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Economia

Movimento na Casa do Rock durante carnaval aumenta 20% em relação a 2006

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A maior casa noturna do sul de Santa Catarina, a Casa do Rock, registrou no carnaval de 2007 um aumento de 20% em relação ao público que por ali passou no carnaval do ano anterior. Foram mais de 13 mil pessoas.

Para um dos proprietários, Valmor José da Silva, conhecido como “Mô”, um dos motivos para o incremento na quantidade de pessoas é o valor do ingresso que não sofre ajustes há três anos, e à melhor organização funcional da boate. “Este ano mudamos o nosso esquema de entrada, abrindo uma porta de saída para o acesso das mulheres, o que já diminuiu o tempo de espera para entrar na Casa do Rock”, destaca Mô.

O destaque deste ano está nas vendas das entradas através de cartões de crédito, que atualmente representam 15% dos pagamentos realizados para o acesso ao local. O sistema foi implantado no ano passado, e deve popularizar-se ainda mais.
Entre os principais investimentos que foram necessários para a permanência no estabelecimento no centro da cidade, além de permanecer dentro dos padrões legais para este tipo de comércio, foi a instalação de isolamento acústico. Foram investidos no final de 2005 cerca de R$ 100 mil para que o som de dentro da boate, não passasse para a área externa do local.

Para manter toda a estrutura é preciso de 12 alvarás, que são necessários para possibilitar os serviços da Polícia Militar, Polícia Civil, além do pagamento de taxas para a utilização das músicas tocadas, que geralmente são protegidas por direitos autorais. Somente em impostos, são gastos mais de R$ 10 mil por mês. Segundo Mô, “devido à alta arrecadação de impostos, estamos estudando se haverá a necessidade de aumento no valor da entrada”. Atualmente somente homens pagam a entrada, e isto é um dos fatores que aliados à organização e boa administração, mantém a Casa do Rock com crédito à 25 anos. “A entrada feminina permanecerá grátis”, complementa ele.

As cinco noites movimentaram também os arredores da Casa do Rock. Segundo o ambulante Valmir Pereira, conhecido como “Serrano”, no carnaval é possível faturar mais do que em dias normais, o que compensa as vendas que não são feitas devido ao fechamento temporário durante as quaresmas. “Este ano nossas vendas se mantiveram como as do ano passado, faturamos R$ 800, mas nossa segurança foi ampliada e podemos trabalhar tranqüilos”, destaca Serrano, que vende cachorros-quente em frente à boate há 12 anos. O segurança Bento Peterson Bitencourt, que cuida dos veículos que ficam em parte da Rua Duque de Caxias, em frente a danceteria, cobra até R$ 5 para vigiar os veículos, e faturou neste carnaval cerca de R$ 500. “O valor poderia ser maior, mas muitos não valorizam o meu trabalho e acabam não pagando”, completa Bitencourt


O INÍCIO

A Casa do Rock iniciou as suas atividades em 1982, onde atualmente é o estacionamento de motos coberto, com capacidade para no máximo 400 pessoas. Cerca de três anos depois a danceteria, que na época tocava principalmente Rock, mudou-se para a esquina, onde está até hoje, e atende os mais diferentes gostos musicais e diferentes classes sociais. Nestes 25 anos, os proprietários Valmor José da Silva, conhecido como “Mô”, e Santos José da Silva aumentaram o pequeno espaço inicial de 600 metros quadrados, para os atuais 3,2 mil metros quadrados, divididos em três pavimentos que o prédio tem. Atualmente, a Casa do Rock tem estrutura para quase 5 mil pessoas, e se mantém como a principal casa noturna da região e uma das maiores do estado. São cinco estacionamentos que tem a capacidade de até 1,2 mil carros e 150 motos, todos grátis.

O funcionamento é nas sextas-feiras e aos domingos, e assim como no último ano, nesta quaresma já serão fechados os contratos com as bandas Matusa e Cartão Postal, que no mínimo uma vez ao mês, animarão os festeiros que forem para o local nas sextas-feiras.


NÚMEROS

Funcionários - 60 na seguranças, 22 no bar, 2 DJs

Estrutura - 2 pistas (uma mista e uma de vanerão), 4 banheiros, 5 estacionamentos, 4 bares