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Economia

O que representa a desaceleração da inflação?

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na última semana o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) referente a janeiro e deu uma boa notícia: o percentual variou 0,21%, enquanto, em dezembro, havia subido 1,15%. Foi o menor resultado para o mês desde o início do Plano Real, em 1994. O acumulado dos últimos 12 meses foi a 4,19%, abaixo dos 4,31% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.

Mas o que a desaceleração da inflação pode representar para a economia? O controle da inflação não significa necessariamente que o crescimento econômico será maior este ano. Até porque 2019 começou com inflação de 0,32% e terminou com crescimento de aproximadamente 1%. No entanto, com inflação galopante é impossível fortalecer a economia e fazer o país crescer. Por isso, começar o ano com inflação sob controle é um passo importante para manter o crescimento e projetar que o país continue a crescer no decorrer dos meses.

Exportações
As exportações também representam um papel importante no crescimento do país, tanto que a crise na Argentina teve efeito no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil pelo segundo ano seguido em 2019 e deve interferir na atividade econômica brasileira também em 2020, embora em menor escala. O recuo das exportações para o país vizinho foi de 16% em 2018 e 32% em 2019, mas a Argentina ainda é o quarto maior mercado para os produtos brasileiros de qualquer espécie, depois de China, Estados Unidos e Holanda.

INPC
O IBGE também divulgou na semana passada o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) para janeiro: 0,19%, contra 1,22% de dezembro. Esse resultado igualmente é o menor para o mês desde o início do Plano Real. A variação acumulada nos últimos 12 meses ficou em 4,30%, abaixo dos 4,48% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de um a cinco salários mínimos, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília. O índice serve de base para o cálculo de reajustes salariais.

Crédito
Içara oficializou na última semana a criação do Programa Crédito Cidadão, que possibilitará acesso ao microcrédito por meio de uma parceria entre a Secretaria de Assistência Social, Habitação, Trabalho e Renda e Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscips). A iniciativa prevê a criação de um fundo de aval pela prefeitura, eliminando a burocracia e permitindo que microempreendedores e micro e pequenas empresas acessem serviços financeiros. A primeira Oscip parceira será a Credisol. O valor, prazo e condições do crédito devem ser definidos após avaliação da necessidade, viabilidade econômica e capacidade de pagamento do negócio, apurado através de um levantamento socioeconômico efetuado na unidade econômica junto ao empreendedor, através de parceiros conveniados. Só quem se aventura a empreender no Brasil sabe as dificuldades de manter um negócio funcionando e a importância de receber apoio para continuar gerando emprego e renda.

Inauguração
A Associação Empresarial de Içara (ACII) agora conta com um espaço mais amplo e moderno para as capacitações e a promoção de networking. Nessa terça-feira (11), a entidade inaugurou o novo auditório, que dispõe de mais de 60 metros quadrados, equipados com cadeiras, projetor, climatizador e banheiro no primeiro andar do edifício Talismã Trade Center, onde também funciona a ACII. Além de receber a partir já desta semana o programa Jovem Aprendiz, desenvolvido em parceria com a Abadeus, o local será utilizado para as atividades internas e ficará disponível para locação.

Pedágios
Através de um artigo, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), Mario Cezar de Aguiar, se manifestou sobre a judicialização do edital de concessão do trecho Sul da BR-101, que prevê a instalação de quatro praças de pedágio no segmento entre Paulo Lopes e São João do Sul, na divisa com o Rio Grande do Sul. “O movimento contra a proposta de concessão da BR-101 (trecho Sul) pode ser prejudicial para os catarinenses. Uma ação judicial adiará ainda mais os investimentos na segurança, integridade e fluidez do eixo. Estrada ruim é sinônimo de óbitos, aumento dos custos logísticos, danos ao meio ambiente, além de perda da competitividade”, elencou o empresário.

Demora
Aguiar também citou a demora da Justiça na apreciação do caso e os atrasos que podem resultar disso. “A falta de manutenção da rodovia exigirá investimentos quatro vezes maiores para sua restauração”, estima. “A atitude (judicialização) é temporalmente inoportuna. A ANTT cumpriu o rito e a transparência exigidos. Foram quatro meses disponíveis para manifestação por escrito ou verbal, nas três audiências públicas. Prazo razoável para fazer uma análise fundamentada, articular um movimento e se contrapor ao proposto”, considera.

Análise
Segundo o presidente da Fiesc, a entidade participou das audiências públicas e analisou tecnicamente a proposta, concluindo pela coerência do plano de exploração. “A reação é fundamentada principalmente na discrepância da tarifa proposta com a praticada no trecho Norte. Ora, os valores foram definidos pelo volume de tráfego e projeção de receita e investimentos. É também uma tarifa de referência, sujeita ao deságio, que no caso do trecho Norte foi de 60%”, ressalta.