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Economia

Para comerciantes, o verão foi fraco

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Chuva, inícios das aulas e falta de eventos no Balneário Rincão. Para os comerciantes do distrito, foram esses os fatores que contribuíram para o baixo número de vendas na temporada deste ano. Essa é a época mais esperada pelos lojistas da praia devido ao número de vendas geralmente aumentar. Porém, nesse verão, houve uma queda. Não existe nenhum número oficial, apenas o descontentamento dos comerciantes.

Numa loja de materiais de construção, por exemplo, o movimento caiu 40%. “Nessa época, nós não vendemos muito materiais para construção. Só que sempre investimos em outros equipamentos, como cadeiras de praia. No ano passado, vendemos mais de 150 assentos. Este ano, se vendemos 30 foram muitas”, compara a balconista Jamili Vitalli.

O movimento no comércio do Rincão foi fraco até mesmo para as lojas de biquínis. Para o proprietário de um estabelecimento de moda praia, Ângelo Miranda, a queda foi também de 40%. “Nossa loja serve como referência para os outros comerciantes. Se temos bastante procura é porque o comércio está bom, se não, significa que está ruim”, comenta acrescentando que o cenário está péssimo desde o início do verão, porém acabou piorando com a volta as aulas no mês de fevereiro.

A mesma opinião é dividida pelo presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Içara, José Dionízio. Para ele, a temporada deste ano foi atípica. “Ano passado foi bom, pois o verão se prolongou com o início das aulas somente em março”, fala o proprietário de uma loja de artigos, Claiton Oliveira, destacando que nos meses de dezembro e janeiro o movimento estava bom, só que mesmo assim foi inferior aos outros anos.

“O Carnaval ajudou na circulação de pessoas pela praia, mas não nas vendas”, avalia Jamile. Para a proprietária de uma loja de calçados, Silvana de Lima, a praia não teve vida noturna e isto acaba prejudicando nas vendas. “Em outras praias, por exemplo, o comércio funciona até meia noite ou uma hora da manhã. E aqui nós fechamos cedo”, destaca. “Esperamos que melhore com a emancipação”, conclui Silvana.


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