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Para Rio Deserto, está tudo liberado

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Na hora da primeira votação, vereadores que já haviam se manifestado pela proibição do beneficiamento e do depósito do Carvão em Içara mudaram de posicionamento. Fizeram isto sob o acompanhamento dos agricultores e entidades ligadas ao Movimento Içara pela Vida (MIV). E, ouviram gritos de desespero daqueles que rejeitam o empreendimento que afetará o cotidiano das comunidades de Santa Cruz e Poço Oito.

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Dentre as 20 mãos eleitas para representar os içarenses, nem todas estiveram presentes. Neuzi Berto Silveira (DEM) até esteve na Câmara. Mas, se evadiu antes de iniciar a sessão. Já Jurê Carlos Bortolon (PMDB) não apareceu. Na noite de segunda-feira, dia 22, apenas o propositor Geraldo Baldissera (PDT) e André Mazzuchelo Jucoski (PSDB) pediram a proibição da atividade. Em favor da carbonífera, se manifestou o líder do Governo na Câmara, o peemedebista Toninho de Mello, além de todos os progressistas: Darlan Carpes, Marzinho do Pereira, Joaci Domingos e Itamar da Silva.

Na opinião de Toninho, o posicionamento dele foi representativo. Segundo o que manifestou na tribuna, a reprovação do projeto foi um pedido dos moradores de Rio dos Anjos, onde a Carbonífera Rio Deserto assumiu o compromisso de recuperar uma área de 15 hectares. “Vamos trabalhar pelas comunidades que nos acolheram”, explicou ele.

Já o vereador Darlan Carpes usou de ironia para criticar o MIV. Sobre o jornal lançado em 2008, ele questionou a periodicidade: “Será que é secular? Vai sair um a cada 100 anos?”. Ainda criticou os protestos que exibiram o nome dele junto com o de antigos vereadores em banners e outdoors: “O tratoraço que faziam deveria estar ao redor da Prefeitura”. E, não deixou de colocar em dúvida se as ações realizadas nas vésperas do último pleito municipal eram eleitoreiras, ou não. “Já comprei um tratorzinho para sensibilizar o prefeito”, pontuou ele.

“Foi usada muita politicagem em cima da mina. Quero dizer aos nobres vereadores que este é o papel da Fundai [Fundação Ambiental de Içara”, também debateu Marzinho do Pereira. “A necessidade de cuidar do meio ambiente é da Fundai”, ainda ratificou. Na opinião dele, cabe ao órgão ambiental da cidade fiscalizar se o beneficiamento e o depósito do rejeito do carvão na cidade irá poluir os rios que abastecem as lavouras.