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Pescadores madrugam por tainha

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Desde a madrugada desta sexta-feira, dia 15, mais de 80 famílias foram para a beira da praia do Rincão. Todas em busca por cardumes da tainha, já liberada para pesca. Logo pela manhã, os primeiros peixes já foram comercializados. Mas até que as redes não fiquem cheias, o valor do pescado deverá ficar em torno de R$ 4 o quilo. Depois, com maior abundância de peixe, este valor poderá cair pela metade.

Conforme Maria Aparecida Luciano, funcionária da Colônia Z-33 de Içara, a tainha rende lucro menor do que R$ 0,50. E o principal motivo para que o montante não seja maior é a falta de um local para armazenar e beneficiar o produto. Com isso, os peixes tem que ser vendidos para atravessadores. São eles que ficam com a maior parte do lucro.

Mas a situação poderá ser diferente em Içara. Através de uma emenda parlamentar, a Colônia Z-33 já conseguiu R$ 100 mil para a construção de um prédio. Inicialmente o local será utilizado para a preparação dos pescadores. E depois, para o estoque correto do pescado.

O único problema para que as obras iniciem é que o repasse do recurso depende de mudanças na concessão do terreno. O espaço próximo da Lagoa do Jacaré, no Balneário Rincão, teria que ficar sob o domínio dos pescadores por no mínimo 20 anos. Esta é a determinação imposta pelo Governo Federal. E isto corresponde ao dobro do que já está concedido pela Administração Municipal.