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Economia

Preço do tomate aumenta mais de 115%

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Em 2012 o preço do tomate sofreu um aumento de mais de 300%. O assunto causou tanta revolta que repercutiu até em forma de piada através das redes sociais. Na época, a alegação era de que os problemas climáticos estavam prejudicando a produtividade e muitos tomaticultores tiveram a safra muito abaixo do esperado. Em 2013, o fruto chegou a ter o preço estabilizado. Mas, ao que tudo indica, o tomate deve continuar subindo e esse aumento já está sendo refletido nos supermercados de Içara. Em alguns, o quilo antes vendido a R$ 2,99 chega a R$ 6,59.

“Até tentamos colocar um preço promocional, mas chega um momento que não temos como sustentar o preço. O produto já nos foi repassado com um valor elevado e se não fizemos a alteração, teremos prejuízos. E esse aumento já chega a mais de R$ 3 no quilo, o que é muito de um período para o outro”, relata o gerente de um dos supermercados.

Em outro estabelecimento, o tomate está sendo vendido por R$ 6,29. O aumento também foi decorrente do valor elevado repassado pelos produtores, segundo o gerente. “E pode ser que esse valor aumente ainda mais por conta da entressafra. Mas também não temos como afirmar, porque isso vai depender do que os produtores nos repassarem. Mantivemos o valor mais baixo, de R$3, até recebermos a nova remessa. Depois o aumento foi inevitável”, afirma.

“Nós já pagamos imposto em tudo. E quando vamos nos supermercados, está tudo caríssimo. Agora, ter mais essa surpresa? O negócio vai ser pesquisar e procurar o estabelecimento que está oferecendo o menor preço. Sem tomate não dá para ficar, em casa eu uso ele em todas as comidas”, coloca a gerente comercial Celiane Vieira.

“O tomate tem uma coisa complicada, que é a entressafra. O pessoal está plantando agora, então, consequentemente, o produto acaba ficando mais caro. Aqui na nossa região, não temos muito produtores, então geralmente o fruto vem de São Paulo e outros estados”, ressalta o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Içara, Jair D’ Estefani. “Em São Paulo, eles passaram por um período de seca e muito provavelmente isso acabou interferindo no preço final”, completa.