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Economia

Prefeitura articula proximidade com TransGas

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O Governo de Içara tem interesse em atrair a TransGas. Mas o Município precisará construir este consenso dentro da cidade e convencer o Movimento Içarense pela Vida devido a matéria-prima utilizada para a produção de fertilizantes. "O problema é o incentivo a extração de carvão. Não somos contra o desenvolvimento, mas tememos pela água", coloca o empresário Renato Brígido. No outro lado desta disputa aparece atualmente Maracajá.

“A empresa utilizará no processo o rejeito do carvão. Então só tem a ajudar”, contrapõe o presidente da Associação Empresarial de Içara, Joi Luiz Daniel. “Temos muito interesse. No entanto, até agora não temos informações oficiais sobre a TransGas. Não me agrada deixar a cidade, mas se for preciso, irei até os Estados Unidos para conhece-los. Analisaremos as perspectivas de desenvolvimento da cidade e o impacto na água”, coloca o prefeito Murialdo Canto Gastaldon.

O interesse do Município é principalmente no retorno de ICMS que poderia trazer uma indústria deste porte. “Chegaríamos quase a Itajaí. Isto significa fazer pavimentação e construir uma unidade de saúde sem precisar de financiamento da Caixa Econômica Federal”, indica Murialdo. “Não vamos ser omissos com esta possibilidade de desenvolvimento”, complementa o vice-prefeito Sandro Giassi Serafin. A mistura de declarações foi apresentada em uma reunião sobre a área empresarial de Esperança nesta quarta-feira, dia 11. O encontro ocorreu sob provocação do vereador Márcio Dalmolin (PSD).

O projeto da unidade sul catarinense da TransGas está pronto e prevê investimentos de US$ 2,7 bilhões. A usina será instalada em uma área de 100 hectares, com expectativa de início da construção em um ano e operação em 39 meses após a conclusão das obras. Cada planta tem produção estimada de 2,1 milhões de toneladas de fertilizantes por ano. O Brasil importa atualmente 82% dos fertilizantes utilizados na produção. “Uma vez produzido no Brasil, há a garantia de um preço menor e, consequentemente, de uma vantagem competitiva”, acrescenta o investidor Adam Victor.

“Serão gerados aproximadamente cinco mil empregos diretos na construção e mais de um mil na operação. No que depender do Governo do Estado, estaremos sanando e resolvendo rapidamente todas as questões para viabilizar este projeto, para torná-lo realidade, uma vez que causará impacto positivo em toda infraestrutura e economia locais”, destaca o vice-governador Eduardo Pinho Moreira. O projeto foi apresentado no Ministério de Minas e Energia (MME) nesta última terça-feira, dia 11.


*com a colaboração de Fernanda Rodrigues (Governo de SC)