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Economia

Prefeitura pode comprar Vectra

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Com 14hectares, o terreno da antiga Vectra Revestimentos Cerâmicos poderia abrigar uma série de obra para alavancar o crescimento de Içara. Um dos projetos idealizados é criar uma rodoviária intermunicipal do local. Além disso, o espaço também seria utilizado para a construção de uma praça e, no futuro, a Prefeitura de Içara.

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No momento, a venda depende de um novo leilão, que deve ser marcado para abril, ou ainda meados de maio. Antes disso, o espaço ainda será discutido na Câmara de Vereadores. No caso de ser considerado de utilidade pública, o Município terá preferência na compra. Em 2008, o lance mínimo, sem contar o maquinário, era de R$ 9,4 milhões. Esta quantia está sendo reavaliada.

Com o valor da transação, 200 trabalhadores teriam os débitos trabalhistas quitados. Conforme o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Ceramistas e Construção Civil de Criciúma e Região, Itací de Sá, esta dívida chega a R$ 3 milhões. "Pelo ponto de vista dos ex-funcionários, não importa de onde venha o dinheiro, desde que ele realmente seja liberado", ressalta ele.


PRESIDENTE DA COOPERVECTRA MOSTRA DESÂNIMO

Ao saber do interesse da prefeitura, o presidente da Coopervectra, Danilo Simão Rufino, demonstrou descontentamento. Para ele, o desânimo já tomou conta da diretoria e dos trabalhadores que mantinham a cooperativa. "Saímos do local para a realização do leilão e, até agora, não pudemos voltar", explica ele.

Sem uma data para o arremate, 80 pessoas tiveram que encerrar a produção de listelos. O material seria destinado à Sul Brasil Mosaicos. Mas, de forma amigável, o contrato foi rompido. "A empresa pegou os produtos que tínhamos deixado pronto para vender e pagar os cooperados. Porém, ainda há matéria-prima que está trancada nos pavilhões", relata Danilo.

Em relação ao futuro, a Coopervectra teria que investir cerca de R$ 400 mil para voltar a operar. Para Danilo, o valor é pequeno. "Numa única remessa de listelos, poderíamos faturar R$ 500 mil", destaca. "Gostaríamos que a prefeitura comprasse o local desde que pudéssemos manter a produção", completa.