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Economia

Produção de biodiesel por meio de óleo de mamona mais perto da realidade

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As famílias de agricultores içarenses que dependem da fumicultura para sobreviver têm, a cada ano, mais dificuldades para obter lucro com a venda do produto, seja pelas ações climáticas desfavoráveis ou pela falta de uma política de preços que lhe dê segurança financeira.

Com isso, surgem novas pesquisas de produtos para substituição ou complementação da lavoura. Em Içara, essas pesquisas apontam – de forma ainda incipiente – para a produção de óleo diesel a partir do óleo proveniente de uma espécie de mamona híbrida. “Projeto semelhante já está sendo desenvolvido em Arroio do Silva, onde os agricultores estão vendendo a safra para uma empresa do Rio Grande do Sul. Agora, estamos esperando apenas o levantamento dos dados para verificar a rentabilidade e implanta-lo experimentalmente na cidade”, explica o Engenheiro Agrônomo da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural (Epagri), Adroaldo Ramos.

Ainda de acordo com o engenheiro, “não há como afirmar que haverá uma substituição da fumicultura em curto prazo. Essa nova cultura será, a princípio, muito mais como complementação da renda das famílias, pois os custos dessa produção são muito altos”.
Içara já possui outra experiência na área de biodiesel, por meio da Biodiesel Sul, localizada em Pedreiras, que produz aproximadamente 18 mil litros do combustível por semana, a partir do reaproveitamento de óleo usado em frituras. Isso corresponde à quase 1 milhão de litros por ano, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP).

O Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel, desenvolvido ANP, é o marco regulatório responsável pela organização da cadeia produtiva e pela orientação sobre linhas de financiamento de pequenos projetos, como o de Içara. Outras informações em www.biodiesel.gov.br.