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Economia

Proposta patronal é levada a trabalhadores do setor plástico

Sindicato dos trabalhadores não abre mão de ganho real para convenção coletiva

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O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Plásticas, Químicas e Farmacêuticas de Criciúma e Região iniciou nessa terça-feira, dia 13, uma série de assembleias na troca de turno das empresas do setor plástico para apresentar aos profissionais a proposta de reajuste salarial feita pela classe patronal. “Estamos voltando à base, conversando com os trabalhadores, para ver o que a categoria vai nos dizer”, explica o presidente da entidade sindical, Carlos de Cordes, o Dé.

No final de março, a categoria apresentou os pleitos aos sindicatos patronais, entre eles, ganho real, ou seja, reajuste salarial acima da inflação do período, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). “Os sindicatos patronais vieram com a proposta de simplesmente pagar a inflação, que fechou em 6,94%, e manter o abono (referente à participação nos lucros) nos valores do ano passado, de R$ 825, mais os 6,94% também sobre o abono. Essa proposta é muito diferente daquilo que a categoria pensa”, avalia o sindicalista.

“Por isso, estamos voltando para a porta das fábricas e levando essa proposta que nos foi entregue pelos sindicatos patronais, do ramo de flexíveis e de descartáveis. Nós sabemos que as empresas estão produzindo muito e não vamos abrir mão de ter ganho real e ampliar o nosso abono, que no ano passado ficou acordado que partiria de R$ 945,30. Além disso, queremos a volta da homologação das rescisões no sindicato”, sustenta.

A primeira rodada de negociações entre representantes da classe empresarial e de trabalhadores do setor plástico, para discutir o rol de reivindicações, ocorreu de forma remota na manhã dessa terça-feira. Na região Sul do Estado, o setor emprega cerca de 8 mil funcionários, que têm data-base em 1 de abril.