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Economia

Taise Domiciano: Mudar é preciso, sempre

Fazer as coisas do mesmo jeito sempre, pode ser sinônimo de um ciclo de vida curto

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O movimento da mudança gera estranheza, gera desconforto, gera questionamentos, enfim, mudar não é uma tarefa fácil. Mas, uma coisa você pode ter certeza, a mudança é constante e precisa ser.

Tem uma expressão que diz “nem tudo é, tudo está”, se está, pode ser mudado. O que hoje é considerado bom ou suficiente, amanhã pode não ser. Nós como seres humanos, estamos em constante mudança, por isso, as empresas também precisam estar.

Jim Collins tem um frase que traduz a necessidade iminente de se transformar, “para ser feita para durar, uma empresa precisa ser feita para mudar”.

A globalização, a era da transformação digital, de processos, as inovações no mercado, tem sacudido as empresas para a realidade, de que a mudança é necessária, por mais incomodo que ela gere nas pessoas, que tendem a querer manter o estado atual. Já que mudar exige um gasto maior de energia, e nosso cérebro é muito esperto, ele acaba querendo permanecer naquilo que já é conhecido, pois assim, nosso piloto automático assume as rédeas e nos poupa de gastar energia à toa.

Desta forma, o primeiro passo é tomar consciência que o que o trouxe a empresa até aqui, não garante a perpetuidade dela. É preciso estar atento aos aspectos que afetam o seu negócio, e o mercado como um todo. Será que o seu usuário está mudando de comportamento? Será que o seu fornecedor está mudando? Será que não há uma forma diferente de entregar valor?

Geralmente as mudanças ocorrem após a detecção de um problema, desafio ou oportunidade. E para facilitar o entendimento, poderíamos dividir os fatores que estimulam o processo de mudança organizacional em: internos e externos.

O primeiro, pode ser puxado pelo aumento ou diminuição no número de clientes, alteração da liderança, demissão de funcionários, aumento ou diminuição no resultado da empresa, entre outros. Já o segundo, que trata sobre fatores externos, pode estar relacionado, a mudanças no perfil do publico alvo, inovações, mudança de legislação, crises econômicas e meio ambiente.

O que sabemos, é que toda mudança acaba gerando algum grau de impacto para a organização e pessoas. E existem processos e métodos que contribuem para a detecção e mitigação deles, como por exemplo: fazer um mapeamento do cenário atual e futuro, mapear os impactos gerados pelas mudanças, desenvolver ações para mitigá-los, mapear os stakeholders, criar um plano de comunicação, capacitação e patrocínio, acompanhar os resultados e criar ações de sustentação.

Para você compreender melhor tudo o que falamos, vou citar um exemplo de mudança organizacional. No ano de 2017, o Mcdonalds enxergou uma mudança na preferência de seus consumidores. Muitas pessoas começaram a se interessar por hambúrguer artesanal, com carnes mais frescas ao invés de congeladas. Isso fez com que a empresa melhorasse seus produtos, oferecendo opções mais saudáveis em seu cardápio.

Essa mudança, exigiu da empresa um investimento em treinamento de seus colaboradores e em campanhas publicitárias para divulgar ao público sua nova forma de fazer hambúrguer. O que podemos ter certeza então, é que a mudança faz parte da rotina das empresas, que precisa estar atenta a tudo que pode afetar sua organização de modo geral. Fazer as coisas do mesmo jeito sempre, pode ser sinônimo de um ciclo de vida curto. Então esteja atento e entenda que mudar é preciso.