No maior ponto de táxi na região central de Içara, a ideia de padronizar os automóveis não foi digerida pelos profissionais. “O carro é nosso. E não vamos colocar nenhum adesivo”, exclamou Lauro Castanhetti. Ele atua com o serviço há 31 anos e, reclamou da novidade proposta. “Nunca vi isto em nenhuma cidade”, completou.
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Outra polêmica gerada foi sobre a venda de espaços públicos. É que algumas vagas ocupadas por eles custaram cerca de R$ 20 mil. E por este motivo, todos se consideram proprietários delas. “Se eu sair da profissão não poderei vender o ponto?”, interrogou Paulo Marques.
Na avaliação de Lauro e Paulo, a fiscalização deveria ser feita com pontos que foram cedidos, sem custos. Eles alegam que o ponto da rodoviária seria um destes. “Tem gente que vendeu o ponto e está exercendo a atividade ainda”, denuncia Lauro.