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Economia

Trabalhadores do setor químico apresentam pautas para negociação

Além do repasse da inflação, categoria quer aumento correspondente ao índice

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O sindicato laboral entregou ao representante da classe patronal nesta quinta-feira, dia 15, o rol de reivindicações dos trabalhadores para a negociação da convenção coletiva. A categoria é formada por quase 3 mil trabalhadores em aproximadamente 100 empresas em 29 municípios da região e tem data-base em 1 de agosto. A pauta foi formada a partir de assembleias realizadas nas portas das fábricas entre segunda e quarta-feira, quando também ocorreram duas assembleias na sede do sindicato.

“O primeiro ponto é recuperar as perdas salariais. Só vamos saber de quanto foi a inflação do período no início de agosto, mas como até julho o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) ficou em 9,22%, acreditamos que fique em torno de 10%”, projeta o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Plásticas e Farmacêuticas de Criciúma e Região, Carlos de Cordes, o Dé.

A pauta ainda inclui ganho real no mesmo índice correspondente à inflação do período, o que significaria um reajuste salarial de aproximadamente 20%. “O que conseguirmos deve ser aplicado também sobre o abono (participação nos lucros). No caso dos trabalhadores do setor químico, o PLR é diferenciado. Atualmente, nas empresas com até 30 funcionários, o valor é de R$ 693 e, acima de 31, de R$ 1.074”, detalha o sindicalista.

A categoria também pede a manutenção das cláusulas sociais e a volta das homologações das rescisões no sindicato laboral. “Ainda não foi marcada a primeira rodada de negociação, mas esperamos que aconteça ainda este mês”, afirma Dé.