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A instabilidade emocional brasileira

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A seleção brasileira até começou bem. Na verdade, o Brasil começou avassalador e firme na partida contra o Uruguai, nesta sexta-feira, dia 25, na Arena Pernambuco, em jogo válido pela quinta rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018.

Parecia que a seleção brasileira iria superar o time uruguaio com extrema facilidade e “dar um pouco de alegria para o povo”, como diria David Luiz. Porém, apesar do gol relâmpago (aos 40 segundos) e a ampliação aos 25’ da primeira etapa, o adversário também chegava com perigo, mas não conseguia converter as chances claras em gol.

Isso ocorreu até que a zaga brasileira se descuidasse do exímio finalizador, Cavani, que mandou o recado: estamos vivos na partida. A partir disso, o placar ficou em aberto e o primeiro tempo se arrastou com a vantagem brasileira. Mas, a segunda etapa começou com domínio e gol uruguaio. Suárez teve a oportunidade que esperava e chutou forte para as redes.

INSTABILIDADE – O zagueiro David Luiz falhou no acompanhamento dos atacantes que marcaram os gols do Uruguai. Além disso, presenteou o adversário ao cabecear bola para trás em dividida crucial na frente da área, que originou em uma defesa fantástica do goleiro Alisson. Mas a instabilidade técnica e emocional não partiu apenas do camisa 4.

Pode ser observado que a queda de rendimento na segunda metade das partidas importantes já virou rotina. Isso não é admissível para um time que pretende resgatar a confiabilidade perante a nação brasileira. Vencer seleções inexpressivas como Peru e Venezuela é interessante, mas o que todos esperam é que o Brasil tenha condições reais de superar equipes como Chile, Argentina e Uruguai, o que ainda não ocorreu nessa competição.

A seleção brasileira tem oito pontos e ocupa a terceira posição das Eliminatórias. O próximo confronto será contra o Paraguai, às 20h45 desta terça-feira, dia 29, no Estádio Defensores del Chaco. Neymar está suspenso por acúmulo de amarelos. Se já está difícil com ele, pior sem ele.