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Com time misto, lanterna da Série B vence o Criciúma

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Parece até brincadeira. O ABC, lanterna da competição (praticamente rebaixado), com três garotos Sub-19 e um Sub-20 em campo, que passa por diversos transtornos na diretoria, que teve seu presidente declarando renúncia nesta sexta-feira, que já desistiu da permanência na Série B, deu aula de futebol ao Criciúma.

É uma vergonha sem tamanho saber que um elenco que joga há meses junto se encontrou totalmente desesperado e perdido em campo no segundo tempo de jogo. É entristecedor saber que o Criciúma quase voltou do Rio Grande do Norte com uma enorme goleada na bagagem. É preocupante saber que boa parte do elenco que está aí não tem a coragem de chegar para o companheiro para cobrá-lo por falta de empenho, porque (com exceção a alguns) a maioria não faz nem sua parte em campo.

Sobre os gols sofridos nessa derrota por 3x1, não é necessário apontar a preguiça de marcação do sistema defensivo nos dois gols de bola rolando. Isso já nem é tão espantoso. O que impressiona de verdade no jogo disputado no estádio Frasqueirão é um lance em especial: o pênalti.

Antes de falar da cobrança em si, é preciso destacar que a penalidade foi bem marcada, pois o zagueiro Raphael Silva chegou totalmente equivocado na dividida e comprometeu o lance. Mas o que mais chama atenção é a pós-cobrança de pênalti. Porque o goleiro Edson fez belíssima defesa, mas concedeu o rebote. Aí que entra a falha mais grotesca do jogo.

Os atletas do Criciúma tiveram a displicência de deixar o adversário adentrar na área totalmente livre para executar o chute no rebote. Os jogadores do Tigre ficaram estáticos assistindo o atleta do ABC/RN finalizar a gol.

São lances assim que deixam o torcedor triste. É essa falta de comprometimento que transforma o atual elenco do Tigre em um grupo de jogadores que não representam o Criciúma do jeito certo: com alma, garra e coração.