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Criciúma é humilhado pelo Paysandu/PA

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O Criciúma foi humilhado em seu próprio território. O Estádio Heriberto Hülse foi palco, na noite desta terça-feira, dia 3, de uma das maiores frustrações que o Tigre sofreu no século 21. Derrota por 3x0 diante do Paysandu/PA. Que fiasco, que vexame, que lambança.

Encerrar o primeiro turno da Série B do Brasileiro com uma atuação desonrante. Este foi o caminho que o tricolor Sul-catarinense direcionou-se. O que dizer a respeito dos 3,2 mil torcedores que tiveram a oportunidade de comparecer ao HH e ver seu time impotente perante o adversário?

Vamos direto ao ponto
Falta comando técnico no time. Este é o primeiro detalhe que deve ser observado. O treinador Roberto Cavalo não sabe reagir diante das adversidades de uma partida de futebol. Não há plano B quando a intenção inicial desanda, ou melhor dizendo, vai por água abaixo. Com isso, os próprios jogadores entram em colapso tático durante as partidas, o que predispõe atuações abaixo da média.

Além disso, por incrível que pareça, falta entrosamento na equipe criciumense. É, falta acertar aquele passe de dois metros; cruzar aquele escanteio na cabeça do atacante em vez de mandar no primeiro poste; realizar aquela matada de bola precisa e com velocidade; se posicionar corretamente e se desvencilhar do adversário no momento certo; enfim, jogadas de treinamento.

Sabe o que falta?
Falta o jogador parar de falar besteira na coletiva de imprensa, ao dizer que “torcedor é assim mesmo... quando vencemos temos valor, mas quando perdemos ninguém presta”. Falando sério: quem, em sã consciência tem a capacidade de considerar uma derrota em casa por 3x0 resultado normal? Não, não é normal.

Não é normal porque o Criciúma Esporte Clube é nacionalmente conhecido por sua força dentro de casa; não é normal porque o Criciúma tem sim porte para brigar pelo acesso à Série A do Brasileiro; Não é normal porque uma torcida que respira as cores do clube não merece presenciar tamanha decepção... Pode ter se tornado comum, mas não normal.

Onde está seu brio?
Ah, por favor, chega de frases prontas para tentar explicar o inexplicável. Jogador e técnico vêm em público falar que quando vence, vence todo mundo e quando perde, perde todo mundo. Não é bem assim que funciona. Precisamos separar o joio do trigo, o comprometido do descompromissado. É momento para serem tomadas medidas drásticas o mais rápido possível, da mesma forma que ocorre em times considerados gigantes no cenário nacional.

Onde está o brio do jogador? Onde encontra-se a força de vontade? Não é possível que uma equipe seja tão passiva ao ponto de aceitar complacentemente uma derrota desse porte. A reação terá que vir já na próxima rodada, contra o Náutico, às 16h do dia 20, na Arena Pernambuco. A distância do G4 fica vez maior e, consequentemente, a possibilidade de acesso à Série A torna-se cada dia mais difícil.