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Derrota em Chapecó: ataque ganha jogo, defesa ganha campeonato

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Apenas dois gols sofridos em 12 jogos. É impressionante a performance da Chapecoense no Campeonato Catarinense quando o assunto é defender a própria meta. O time do Oeste parece ter um sistema defensivo quase impenetrável. Apenas uma derrota em 12 jogos. É apenas a sexta equipe quando o assunto é gol feito. Mas o futebol tem a seguinte frase: ataque ganha jogo, mas defesa ganha campeonato.

Quando você tem um time com uma defesa sólida e organizada, é muito mais fácil construir uma campanha vitoriosa em qualquer competição. É no sistema defensivo que o time precisa se apoiar para iniciar as jogadas trabalhadas.

Quando a defesa é insegura e ineficiente, é como se faltasse um pilar de sustentação da equipe. Um bom ataque é fundamental para galgar objetivos e dar passos largos na obtenção de pontos na tabela de classificação. Mas é o sistema defensivo que legitima um triunfo.

De nada adianta o ataque do seu time produzir gols em todas as rodadas se a defesa é uma peneira. Até porque na maioria das vezes é o sistema defensivo que segura aquele 1x0 sofrido e aguenta a pressão do ataque adversário em jogos decisivos.

Portanto, quando o goleiro da Chapecoense salva o resultado no último lance da partida, alguns podem considerar sorte ou algo do tipo. Mas além do termo técnico (tempo de reação) dado à defesa do goleiro, existe muito trabalho para que a meta esteja sempre protegida.

A Chapecoense traz um estilo de jogo diferente dos demais na competição. É diferenciado primeiramente porque conta com peças de qualidade no elenco e torna possível a aplicabilidade desse estilo de jogo. O padrão é simples: espere a oportunidade e aproveite quando ela surgir.

Em 90 minutos de jogo, é preciso dosar ansiedade na busca pelo gol, justamente para não expor a defesa desnecessariamente. E a Chapecoense sabe fazer isso muito bem. O time estuda os momentos do jogo. Quando o momento requer paciência eles esperam; Quando o momento pede agressividade eles agridem; Quando o jogo pede cautela eles se protegem. Isso se chama adaptabilidade.

Dessa forma você joga conforme a situação exige. Ao fazer isso desde o início da competição, o resultado aparece. São 27 pontos em 12 jogos, seis jogos de invencibilidade e futebol bem jogado.

Ao Criciúma, que não tem mais chances de classificação para a final do campeonato, resta a briga pela permanência na primeira divisão do estadual. A zona de rebaixamento ainda assombra e o Tigre precisa da vitória contra o Atlético Tubarão, neste domingo, dia 11, às 20h, no Estádio Heriberto Hülse.

Mais que isso, o Criciúma precisa dar uma resposta à humilhação que sofreu em Tubarão no primeiro turno, ao perder por 3x0 no Estádio Domingos Silveira Gonzales.

Será um duelo regional e o Tigre não pode mais desperdiçar pontos dentro de seus domínios. No Estádio Heriberto Hülse, as regras precisam ser ditadas pelo Tigre. Ou seja, a iniciativa é do time da casa, independente do adversário.