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Empate tardio não ameniza a má atuação

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O Criciúma quase cometeu um pecado imperdoável: perder para o lanterna da Série B do Campeonato Brasileiro, neste sábado, dia 18, no Estádio Heriberto Hülse. Foram necessários mais que os 90 minutos do tempo regulamentar para que o Tigre conseguisse buscar o gol de empate, que evita uma repercussão catastrófica. Porém, o gol de Jheimy, anotado aos 47’ da segunda etapa não ameniza a má atuação da equipe tricolor.

O Criciúma não conquistou um ponto, ele deixou de conquistar os três pontos possíveis. Jogar em casa, contra uma equipe em péssima fase, o único desfecho que se espera é a vitória do time catarinense. Mas a partida terminou em 2x2 e faz com que os torcedores temam que o acesso à Série seja abalado. Isso porque vencer o modesto Tupi/MG é pré-requisito moral para que uma equipe pense em ascender no Campeonato Brasileiro.

Embora não haja “time bobo” na Série B, é fundamental que o Criciúma supere os clubes historicamente/teoricamente inferiores da competição, principalmente jogando em seus próprios domínios. É inadmissível que sejam perdidos pontos ao jogar como mandante, haja vista que o Criciúma se apequena em jogos fora de casa.

Espinha dorsal
Antes de falar sobre o jogo, se faz necessária uma breve explicação. O elenco do Criciúma conta com uma espinha dorsal que atua diretamente no padrão de jogo do tricolor Sul-catarinense. Essa “espinha” conta com: Luiz, Marlon, Ezequiel, Douglas Moreira, Elvis e Gustavo. Sem a presença marcante destes atletas, o plantel do Tigre não consegue obter boas atuações. Gustavo esteve fora deste confronto em razão de suspensão; Elvis errou passes demasiadamente e não se encontrou na partida.

Ou seja, não se encaixou na engrenagem; Douglas Moreira esteve sobrecarregado no meio campo e não conseguiu fazer o trabalho de distribuição com eficiência; Marlon deixa uma avenida na defesa e erra passes cruciais no setor ofensivo; Luiz não cumpre o papel de líder e deixa de passar segurança aos companheiros de equipe, em detrimento de falhas em lances relativamente defensáveis. Enfim, Ezequiel é o único integrante desta espinha dorsal que consegue manter a regularidade e ter uma atuação aceitável.

O jogo
O Criciúma pareceu um time de jogadores estranhos e recém-contratados. Os atletas erraram passes de dois metros, não conseguiram controlar a ansiedade na partida e realizaram jogadas medíocres. Um exemplo: bolas alçadas na área. Quantas vezes é preciso repetir que bolas alçadas na área em demasia são propícias para consagrar a zaga adversária?

Há uma grande diferença entre executar as jogadas com velocidade e executá-las com ansiedade. Se o time treina jogadas rápidas (bem elaboradas), porém com calma, aí começa uma evolução técnica e tática no grupo. Mas realizar jogadas baseadas no improviso é comportamento de equipe amadora.