A ampliação no combate à violência no esporte certamente exigirá mudanças no Heriberto Hülse. E como repercussão mais imediata está a necessidade do monitoramento com câmeras dos jogos no Majestoso. Isto porque o novo texto do Estatuto do Torcedor sancionado nesta terça-feira, dia 27, determina que estádios com capacidade para mais de 10 mil expectadores passem a ter vigilância com câmeras. Antes, a norma valia apenas para estádios com abrangência superior a 20 mil torcedores.
Outra novidade é a disponibilização de seguro de vida aos árbitros, assim como já ocorre com jogadores e comissões técnicas. Em relação ao comportamento da torcida, qualquer violência relacionada ao esporte num raio de cinco quilômetros em torno dos estádios poderá ser punida com até dois anos de reclusão e multa. A pena poderá ser substituída ainda pelo impedimento do acesso ao estádio do agressor. Aos cambistas, caberão também penalidades. A atividade passa a ser ilegal e repreendida com até dois anos de reclusão.
“Na nossa visão, não é razoável que o torcedor de futebol vá a um estádio de futebol para entoar cânticos agressivos insinuando que vai atacar, matar, agredir a polícia. Estádio não é para esse tipo de conduta”, ainda aponta o ministro do Esporte, Orlando Silva, sobre a proibição de ações discriminatórias, racistas ou xenófobas.
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