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Na corda bamba, um novo esporte

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Uma fita larga com catracas nas pontas presa a árvores ou estacas. Este é o equipamento básico para uma modalidade esportiva em ascensão. A prática do slackline começou na década de 1980. Na época era realizada por escaladores estadunidenses nos períodos de ociosidade. Eles esticaram as cordas e ali passaram a testar o equilíbrio. Logo fizeram adeptos e propagaram a novidade para outros países.

Em Içara a prática é recente. Começou no início de 2012 com Thiago Conceição. Aos 22 anos, ele afirma que a paixão ocorreu logo que testou o próprio desempenho. Ele iniciou o treinamento com um grupo de Criciúma montado no final de 2011. Na ansiedade de se preparar ainda mais, adquiriu então a própria fita. Bastou colocar na Praça Santos Silvestre para chamar atenção e dar ainda mais volume ao esporte.

As manobras também agradaram José Gabriel, Douglas Rodrigues e Jeferson Souza. Depois vieram ainda mais praticantes. “Nos reunimos sempre aos sábados e domingos a partir das 8h e prolongamos até o corpo não deixar mais”, relata Thiago. Sem idade limite para participar, os componentes atualmente variam de 13 a 30 anos. Junto com os slackelines criciumenses já são pelo menos 35 componentes no grupo titulado de Tobu Slackline.

"Ainda somos iniciantes. Por isso não pensamos ainda em competição", completa. Até atingir o status de disputa há diferentes estágios para serem passados. A preparação sempre inicia com movimentos estáticos. A segunda fase já possibilita ações mais dinâmicas. Os próximos passos envolvem então movimentos atléticos e olímpicos.

A preparação é dividida também em diferentes categorias. Cada uma com níveis de dificuldade diferentes. O soulline serve para manobras estáticas em fitas curtas. O trickline é realizado com a fita próxima ao chão numa mistura de movimentos estáticos e dinâmicos. No highline é preciso de equipamento de segurança, pois, ocorre em altitudes. O midleline acontece em alturas intermediárias. Há também o waterline, sem equipamento de segurança e com possível queda na água e o longline praticado com distâncias de 50 metros em uma altura que seja segura em caso de queda.

“É viciante, ajuda na saúde e no conhecimento corporal”, elenca Thiago. Ainda segundo ele, a prática serve também como treinamento para skatistas e surfistas. “Tem pessoas que já conseguem fazer a travessia após 30min de treino. Outras precisam de um pouco mais de tempo”, explica. Para os interessados, basta aparecer então em um dos treinos nas Praças Santos Silvestre ou Fernando Pacheco, ambas na margem da linha férrea, no Centro de Içara.

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