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O primeiro passo é ter humildade, Deivid

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É preciso admitir que os atletas não conseguem se adaptar ao sistema de jogo implementado. E o mais importante: ainda há tempo para mudar. O primeiro passo para o técnico Deivid é ter humildade em admitir que ‘não deu liga’. Não existe um jogador do Criciúma que seja destaque explícito. Todos estão comprometendo de uma forma ou de outra. Dos goleiros aos centroavantes.

O papel do treinador (e da comissão técnica) não é apenas de empurrar ‘goela abaixo’ a filosofia de jogo desejada. O papel de um bom treinador é saber o que existe à disposição e construir um padrão com o que há de melhor.

Não importa se ele fez curso na Europa; Se aprendeu com técnicos renomados no cenário mundial; Se tem muita vontade de inovar. O Criciúma é time grande e não pode servir de cobaia para que um técnico recém-formado faça suas estripulias como se não houvesse amanhã.

Atuação vergonhosa
O técnico Deivid (embora viaje ou não para acompanhar o elenco) adotou uma forma de jogo extremamente acovardada. Ele orienta que os atletas mantenham a posse de bola e tenham paciência. A intenção é boa, mas não funciona. O time do Criciúma é carente tecnicamente em todos os setores.

Por isso é preciso reconhecer que não deu certo. É preciso saber que trocar passes demasiadamente no setor defensivo já gerou muitas falhas dramáticas e cruciais no Catarinense, na Primeira Liga e também na Copa do Brasil. Nesta última, classificação nos pênaltis que salvou a equipe do fracasso.

Qualidade é artigo de luxo
Fim de turno para o Criciúma, que termina na quarta colocação, com treze pontos. Campanha decepcionante até aqui. Na última rodada, derrota do Tigre por 2x0, diante da Chapecoense. Jogo de times reservas, mas com atletas que pretendiam mostrar serviço. Não foi o que se viu, pelo menos no lado criciumense.

A pior defesa da competição sofreu dois gols da Chape em bolas paradas. É inacreditável a maneira como os jogadores da defesa tricolor se comportam. Posicionamento é artigo de luxo no Criciúma, tanto entre os titulares como entre os reservas. A falta de objetividade desse time (em todos os setores) chega a assustar.

O curioso é que um setor empurra a culpa para o outro. Em entrevista, Hélio Paraíba culpa a defesa pelo resultado. Reclama que o setor leva muitas bolas nas costas. O Luiz reclama que o ataque é uma parede, na qual a bola bate e volta. Ninguém tem culpa, não é mesmo? O problema é generalizado. Faltam atletas que assumam publicamente a responsabilidade e que cobrem dentro de campo e sejam cobrados também. São todos profissionais e todos têm o dever de respeitar essa tradicional camisa.