O confronto entre Oeste/SP e Criciúma foi de tirar o fôlego, principalmente na segunda etapa. A partida da 11ª rodada da Série B terminou empatada em 2x2. O número de chances desperdiçadas foi elevado. Teve bola no travessão por parte do time paulista, teve bola na trave protagonizada por João Paulo, do Criciúma, além de oportunidades cara a cara com o goleiro.
Desde a chegada do técnico Mazola Júnior, o time criciumense evoluiu de maneira surpreendente. A forma de jogo é completamente diferente do início da competição. Mas o ataque tricolor se mostra apavorado nas oportunidades criadas. A partir do terceiro terço do campo a equipe se comporta de forma atabalhoada.
Na ânsia de balançar as redes, os jogadores acabam pecando em lances primários. São os detalhes que fazem a diferença. O Oeste/SP tem um sistema defensivo extremamente falho, desorganizado e lento. O Criciúma conseguiu agredir a defesa adversária constantemente, mas com muita pressa e pouco aproveitamento.
Por outro lado, o sistema defensivo do Tigre continua falhando muito. São falhas individuais que comprometem todo o sistema de defesa. Assim como uma linha de impedimento mal construída ou até mesmo um bote errado que pode ocasionar em penalidade. A mesma tranquilidade que falta no setor ofensivo também falta na defesa tricolor.
Entende-se, portanto, que o problema principal no momento é mais técnico do que tático. Pode ser até mesmo psicológico. O time precisa ter mais frieza. O sangue frio ajuda a reduzir a incidência de falhas, principalmente erros primários.
O próximo adversário é o Brasil de Pelotas/RS, nesta quinta-feira, dia 21, no Estádio Bento de Freitas, às 19h15. A diferença entre os clubes é de um ponto na tabela e ambos ocupam a zona de rebaixamento. É confronto direto.
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