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Sabrina e Carolaine, referências no caratê

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As irmãs Sabrina Zefino Pereira e Carolaine Zefino Pereira se tornaram referências entre os 800 participantes do projeto Caratê de Inclusão. Elas são filhas de Everaldo Pereira, detentor de dois títulos brasileiros e um Sul-Americano, mas que interrompeu a carreira de maneira precoce em detrimento de uma lesão no joelho. O pai incentivou as filhas desde cedo. Sabrina, atualmente com 17 anos de idade, começou a treinar caratê aos três, enquanto Carolaine, atualmente com 14, iniciou com seis anos.

Naturais do município de Sangão, as irmãs fazem parte do projeto Caratê de Inclusão desde quando foi implantado, em 2009. Everaldo Pereira é um dos professores dos nove núcleos distribuídos pela cidade de Içara. “No projeto de Inclusão de Içara a responsabilidade é muito grande, pois nosso colegas de treinamento sempre estarão esperando resultados positivos, e isso nos motiva a sempre nos superarmos e dar o nosso máximo desempenho”, resume Sabrina.

No estilo de luta, o Kumitê (luta contra o adversário) é a preferência unânime entre as irmãs. A justificativa se dá em razão, segundo elas, da maior dinamicidade em relação ao Kata (luta imaginária). Mas ser atleta de rendimento não é tarefa fácil. Fatores físicos e psicológicos são indicadores fundamentais para o desempenho no esporte. “O treinamento diário é bastante desgastante, mas quando não há treinamento eu sinto saudade. Quando perco uma luta e muito triste, porém o sentimento da vitória supera tudo”, declara Sabrina Pereira.

Para manter a boa forma, uma alimentação balanceada é essencial. A equipe de caratê da Fundação Municipal de Esportes de Içara encara uma rotina diversificada a cada competição fora do Estado de Santa Catarina. “Viajamos para vários Estados do Brasil e outros países com várias diferenças e temos que nos adaptar com diferentes culturas, climas, horários, alimentações, longitudes, altitudes e linguagens”, declara Carolaine.

Faixa preta pós-graduado ao terceiro Dan no Shotokan reconhecido pela Federação Catarinense, Confederação Brasileira e Federação Mundial, o mestre treina as próprias filhas e acompanha nas competições em solo brasileiro e fora do país. “Aprendemos a engatinhar e a andar praticamente no Dojô (tatame). Nosso pai sempre foi nosso ídolo e seguir os passos dele para é muito gratificante”, finaliza Carolaine.