A derrota do Criciúma para o Figueirense pelo placar de 1x0 foi decepcionante. A equipe perdeu de forma natural, sem demonstrar qualidade ofensiva. No setor de defesa aconteceu uma fatalidade com o melhor zagueiro do clube na atualidade, Fábio Ferreira. O gol contra do defensor serviu de penalização para uma equipe que demonstrou mau futebol. A derrota se deu antes mesmo de a bola rolar.
Lucca, que é peça fundamental para o plantel, sentiu dores no apêndice e retornou à cidade do carvão. A entrada de Vitor Michels não supriu a falta do camisa 11. Ele não tem as mesmas características do companheiro de elenco. Para piorar, o maestro Cléber Santana sentiu o músculo posterior da coxa e saiu precocemente. A ausência fez com que surgisse uma maior deficiência no setor de criação, além de ele ser responsável por ditar o ritmo de jogo.
Além disso, o fator liderança foi enfraquecido com a saída de CS10. A liderança do meio campista sobre os companheiros não pôde ser colocado em prática. A experiência também fez falta, principalmente no final de jogo, momento em que o Argel fechou o Figueira para assegurar a vitória. Faltou ousadia nas decisões do técnico Luizinho Vieira.
Em vez de tirar um volante e colocar um jogador ofensivo para tentar o empate, o comandante trocou lateral por lateral. O Criciúma continua sem vencer fora de casa. Já são 24 jogos, sete empates e 17 derrotas. O planejamento do clube não pode ser baseado apenas em vitórias no Heriberto Hülse. Até porque a jovem equipe precisa de sequência com boas atuações para adquirir confiança.
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