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Tigre x Goiás no estilo “trocação franca”

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O confronto entre Criciúma e Goiás foi realizado no melhor estilo: trocação franca. A partida terminou em 1x1 nesta terça-feira, dia 30, no Estádio Serra Dourada/GO. Válido pela 22ª rodada da Série B do Brasileiro, ambas as equipes deram a cara a tapa para oportunizarem jogadas ofensivas enfáticas.

Isso demonstra bravura do Criciúma ao jogar fora de casa. Não há mais aquele respeito excessivo pelo adversário. A equipe começa a se comportar como time que busca o acesso à Série A. O clube esmeraldino foi surpreendido com a agressividade imposta pelo Criciúma logo no início da partida.

Sem medo de errar
O Tigre abusou das ligações diretas na primeira etapa, mas também usufruiu de bons chutes a gol e isso é positivo para o desempenho tricolor. O estreante, Felipe Guedes também arriscou em finalização, o que demonstra personalidade e vontade de contribuir com o clube. Além disso, realizou bons lançamentos pelas laterais com a participação de Niltinho. Promete ser peça importante no decorrer da competição.

O Goiás também se lançou ao ataque como franco-atirador e testou a competência do goleiro Luiz. O camisa 1 do Tricolor Sul-catarinense não protagonizou falhas imperdoáveis, mas atuou abaixo do esperado: soltou bolas que não perdoam defesa em dois tempos, sofreu gol por cobertura, saiu do gol equivocadamente em diversas oportunidades. A fase dele realmente não é nada boa.

Para fazer justiça, vale ressaltar que ele também praticou defesas difíceis e louváveis, mas a função de goleiro é a mesma que a de árbitro: os acertos não anulam os erros.

Erro capital
A atuação do árbitro Flavio Rodrigues de Souza foi fraquíssima. No início da primeira etapa deu a impressão de que ele havia esquecido o apito e os cartões no vestiário. Faltas clássicas não foram assinaladas. Pode ter sido uma tentativa (falha) em deixar o jogo mais fluído, sem sucesso.

Aos 28 minutos da primeira etapa, o atleta da equipe goiana colocou o braço na bola dentro da área. Não há duas maneiras de interpretação para a jogada, porque é simples: o jogador abriu os braços em um cruzamento de Niltinho e nitidamente assumiu o risco de cometer a penalidade máxima: uma espécie de “dolo eventual”. Errou a arbitragem e errou feio.

Ele fez gol de centroavante?
O setor de meio-campo é o seu forte. Mas quem disse que o volante Douglas Moreira não pode se aventurar no ataque? Mais que isso, quem disse que ele não pode fazer gol? É... ele pode e fez.

Mas não foi qualquer gol, foi gol de centroavante. Recebeu bola por cima da defesa, dominou com maestria e mandou sem dó para o fundo do gol. Um legítimo centroavante? Sim, gol de quem sabe o que faz, gol de quem tem qualidade. É prata da casa, é cria do clube, é mais um que vai render bons frutos em um futuro bem próximo.

Posicionamento equivocado
O gol que o Criciúma sofreu foi de doer o coração. Isso porque foi falha coletiva de posicionamento defensivo. Além do constrangimento que é sofrer um gol de cobertura, a falta de coordenação entre o sistema defensivo tricolor realçou o nervosismo coletivo da equipe.

Na ânsia de segurar o resultado de 1x0, o Criciúma se desnorteou defensivamente e inutilizou todas as válvulas de escape para o ataque. Tanto que o atacante Hélio Paraíba ficou isolado no setor de ataque, inutilizado e neutralizado pela defesa adversária. São erros que comprometem a estrutura de jogo e alteram o placar.