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Toninho Laguna, de jogador a presidente

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Desde criança, Antônio Vieira já era fanático pelo futebol. Aos 13 anos, começou a jogar no Caxias Esporte Clube, de Laguna, onde a mãe era a presidente. E segundo ele, foram anos de títulos consecutivos. “Não tinha para ninguém”, explica. Na fase adulta, a paixão continuou. Em Içara, ele esteve atuante na continuação do Barão do Rio Branco, mesmo depois da empresa fechar as portas.

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Desde jovem, a carreira prometia ser promissora. Ele sonhava com voos altos e distantes. E acabou fazendo um teste no Santos, em São Paulo. “Eu era magrinho e envergonhado. Estava com 17 anos”, relata. Segundo ele, os professores tinham gostado da apresentação. Mas, ainda teria que se preparar fisicamente para ter um porte mais atlético.

O prazo estipulado para o fortalecimento dos músculos era de quatro meses. Neste período, o clube não teria como custear o jogador sul-catarinense. Ele não pensou duas vezes. Retornou para a casa e foi em busca de uma vaga no Ferroviário, em Tubarão. Também não deu certo. O time abandonou o campeonato da época, deixando Toninho mais uma vez sem clube.

Restou fazer outro teste. Ele pegou o ônibus e seguiu em direção à Criciúma, onde já tinha contatos. No Majestoso, recebeu a notícia de que os responsáveis pela avaliação estariam em Florianópolis, buscando jogadores. Foi a decepção de Toninho. Mas logo um convite foi realizado. A diretoria do Barão do Rio Branco soube do jovem que estava na região em busca de uma oportunidade. E resolveram contratar o atleta.

Assim como acontece hoje com os times mantidos pelas carboníferas, Toninho atuava pela Barão do Rio Branco, onde também era empregado. Foi assim de 1976 até meados de 1990, com o fim da extração de carvão no bairro Aurora. As atividades da empresa haviam acabado, mas o time deveria continuar. “Estou há 17 anos na presidência”, explica Toninho, orgulhoso de ainda manter a sede e o campo do time.

“Minha família também é movida a esporte”, destaca o dirigente do Barão que, além de estar no comando do time, controla o plantel, pois é técnico também. O filho, Leandro “Tico”, já segue os paços do pai. Neste mês, estará em campo para representar o clube e o bairro no Içarense de 2009.