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Política

Boka quer integrar PV ao Centro

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Joaci Domingos, de 61 anos, é conhecido como Boka desde a época em que trabalhava no Expresso Coletivo Içarense. Foi neste período, por volta de 1985, que ele também se mudou de Urussanga Velha para o Presidente Vargas, onde reside até hoje. Entre as viagens de ônibus que fazia, conheceu Maria Sirlei. Com ela se casou e teve três filhos.

O interesse pela política surgiu no final de 1988. Boka conta que o convite de se candidatar pelo Partido Progressista (PP) foi realizado em uma excursão de idosos. Mas, antes de oficializar, consultou a família e, principalmente um cunhado, que era filiado ao PMDB. Em 1999, o parente faleceu. Boka justificou a derrota no ano seguinte a falta desse apoio. Foram 456 votos conquistados. Depois disso, a fama do candidato só aumentou. "Com os amigos e com a comunidade ajudando, conseguimos êxito", explica o vereador, que em 2004 foi eleito com 961 votos. Em 2008, o vereador foi reeleito com a preferência de 1038 eleitores. Segundo ele, o segredo para o crescimento nas urnas é o “trabalho”.

“Gostaria que as associações de moradores enviassem para a Câmara Municipal o convite das reuniões. Estamos pecando em nosso município com essa falta de aproximação dos vereadores com a comunidade. Temos que indicar os projetos junto com os moradores. Esse é o meu pedido para o próximo ano”, desabafa Boka.

Para o Canal Içara, o vereador falou sobre a criação de distritos, religião e melhorias para o município. Confira a entrevista:


O futuro prefeito, Gentil Da Luz, anunciou que deseja criar quatro sub-prefeituras no município. Uma delas no Presidente Vargas. Isso já seria o suficiente para o desenvolvimento do bairro? Ou, a luta pelo distrito ainda continuará?
Boka: O bairro Presidente Vargas sendo distrito, será melhor distribuído o trabalho da prefeitura. O nosso município é grande demais. Se for para trabalhar mesmo, e não for cabide de emprego, eu serei favorável.

Por estar na divisa de Içara, a comunidade costuma se deslocar com mais facilidade para Criciúma, na Próspera, do que para Içara. Existe algum projeto para a integração do bairro com a área Central da cidade?
Boka: Esta é uma tecla que a gente vem batendo. Hoje, os moradores do Presidente Vargas tem transporte mais rápido para Criciúma. Para melhorar o fluxo para Içara, estamos trabalhando na luta por melhorias na Rua Diomício Freitas, com a abertura da via até o Demboski. Assim, a Expresso Coletivo Içarense poderia circular mais.

Para essa aproximação dos moradores do PV com a área Central de Içara, a vinculação da igreja de Santa Rita de Cássia com a Paróquia São Donato seria válida?
Boka: Sou católico, e trabalho pela igreja sempre que posso. Mas, não conheço a parte burocrática. Se existisse essa possibilidade, eu apoiaria a mudança. Vou levar este questionamento até as comissões da nossa igreja. E, acho que ninguém vai questionar.

Em relação ao desenvolvimento do bairro, que tipo de serviço ainda falta para a comunidade?
Boka: Temos dois mercados, duas farmácias, laboratório clínico, ponto da Caixa Econômica, escolas... Estamos no caminho certo. Mas, para um maior desenvolvimento ainda é necessário um maior incentivo, incluindo a melhoria nas ruas. Sobre o comércio, a necessidade mais urgente é de uma lotérica. Temos quase 7 mil moradores.

O problema com a falta de água continua?
Boka: Da Casan para o Samae, não mudou em nada em relação ao valor. Mas, a parte alta do bairro ainda continua sem água. Quem mora nessa região, sempre tem problema.

Você é a favor do retorno da Casan para Içara?
Boka: Isso já foi decidido. As pessoas que são a favor disso não sabem o que estão falando. Acho que o dinheiro de Içara deve ficar na cidade. Assim, o nosso município cresce.

Sobre as ruas, existe uma no acesso da SC-444 ao bairro, que ainda está trancada. Porque está assim? Existe alguma iniciativa para solucionar este caso?
Boka: Nos últimos dois anos, foram feitos quatro reuniões. E, não teve jeito. Nas últimas duas, tínhamos conseguido com a pedra, que é a base. A comunidade ia pagar somente a capa asfáltica. Mas, com a eleição, alguém se meteu e disse que iria fazer o serviço. Agora, temos que esperar o próximo prefeito para ver o que será feito. Já disse no rádio que tenho interesse nisso, independente de onde vier o recurso.

Ainda sobre as melhorias propostas para a comunidade, quais você destaca como as mais necessárias?
Boka: Além das pavimentações, tenho o desejo de ver a nossa igreja concluída. Hoje, o cartão postal do PV se chama Igreja Santa Rita de Cássia. É lá que nos encontramos aos domingos, nos dias de missa. O bairro começou ali. Estamos com uma rifa na rua para arrecadar fundos, que serão utilizados na cobertura da obra.

Desde o início das discussões sobre o retorno da extração de carvão em Içara, você manteve um posicionamento favorável a mina. A sua opinião continua a mesma?
Boka: Sempre pensei nos dois lados. Para a comunidade lá, em si, não vai prejudicar muito. Mas, se a mina não vir, a cidade vai perder muito ICMS. Sou a favor da extração do carvão. Dará para fazer muito asfalto e pavimentar os acessos de Içara, na Barra Vellha, Urussanga Velha...

E sobre o aumento do número de vereadores. Qual a sua opinião?
Boka: Seriam mais cinco amigos que batalharam com nós. Mas, temos que estudar bem. Será que se colocássemos 15 vereadores, não iria faltar dinheiro? E uma despesa que não está programada.