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Política

Caso das cédulas terá julgamento em outubro

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O escândalo das cédulas deve ter um desfecho judicial em outubro. O julgamento será no dia 25. Tratado em primeira instância, a data corresponde ao tratamento cível. Nele constam como réus os vereadores Acirton Costa (PMDB), Darlan Carpes (PP) e Itamar da Silva (PP), além do presidente da Cooperaliança Pedro Deonízio Gabriel e a Indústria Carbonífera Rio Deserto.

O fato a ser julgado pelo juiz Evandro Volmar Rizzo é a marcação de cédulas utilizadas em votação secreta na Câmara Municipal. Conforme apurado através de depoimentos e de escutas telefônicas, o cerceamento ocorreu para beneficiar a carbonífera e, com o aumento no uso da energia, consequentemente a Cooperaliança. A votação tratava da derrubada do veto do prefeito para revogação da área de preservação ambiental de Santa Cruz e da mudança nas atribuições da Fundação do Meio Ambiente de Içara.

As cédulas utilizadas foram recolhidas pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado para exame técnico logo após a contagem dos votos. Representados por advogados em comum, Acirton, Darlan, Ita e Pedro chegaram pediram novas provas periciais sobre as cédulas. Ambos alegaram que o trabalho foi realizado de forma unilateral. Mas não conseguiram convencer o magistrado.

"Friso que a perícia foi realizada por perito criminalístico do Instituto Geral de Perícias do Estado de Santa Catarina, o que lhe confere credibilidade e imparcialidade, afastando a alegação dos réus de que fora realizada de forma unilateral. Ademais, cumpre ressaltar que os réus não apresentaram nenhuma prova que contestasse o disposto no documento em questão, de modo que o simples requerimento de reprodução da prova pericial mostra-se infundado e desnecessário", completa o juiz.