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Política

Chapas expõem ideias para fiscalização

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A eleição para o Conselho Fiscal da Cooperaliança está com cinco chapas inscritas. O prazo para a apresentação delas fechou nesta terça-feira, dia 13. Ao todo, o pleito poderá envolver até 33,5 mil associados na assembleia geral. A prestação de contas, plano de investimento, definição do pró-labore e oneração de imóveis será decidida no próximo dia 23. Já o Conselho Fiscal será eleito no dia 24.

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Conforme o gerente administrativo Tarcísio Lima, a organização para o evento repetirá a estrutura já utilizada no último ano. O investimento em 2011 foi de quase R$ 80 mil. O valor inclui instalação de climatizadores, tendas, baias para votação, segurança e até água. Toda a preparação deve ser correspondente ao número de sócios adimplentes. Isto mesmo que nem todos participem.

Quanto ao embate das chapas, o ponto de maior discussão está nos números já divulgados. A demonstração do resultado de 2011, balanço patrimonial passivo e ativo foi disponibilizada no site www.cooperalianca.com.br. Nos documentos aparece o contraste dos R$ 436 mil de sobra em 2010 contra o déficit de R$ 1,946 milhão no ano seguinte. “Este montante já foi amortizado pela reserva de sobras”, detalha Tarcísio.

Conforme a explicação do gerente, o resultado final de 2011 foi então a consequente a redução da reserva financeira. O fundo utilizável para evitar impacto entre os associados havia fechado em R$ 10,298 milhões em 2010. Com o déficit, passou então para R$ 8,350 milhões. “Pesou no resultado os quase R$ 560 mil em verbas indenizatórias por causa de demissões, a recuperação judicial de empresas, gastos com a subestação e necessidade de empréstimos para cobrir as despesas que não esperávamos”, detalha.

Segundo Tarcísio, entre os R$ 1,946 milhão está também a depreciação do patrimônio A estimativa ficou em R$ 1,6 milhão. Subiu 200 mil se comparado com o ano anterior. “Este número representa a perda de valor natural dos bens da cooperativa. Não se trata de uma dívida. Serve para avaliar o patrimônio da empresa”, afirma.


O que dizem as chapas sobre a Cooperaliança?
CHAPA 1 (Cooperação é Nossa Energia): “Juntamos pessoas experientes. A nossa intenção é fiscalizar com rigor, transparência e independência os atos e ações do Conselho Diretor. Vamos discutir o parecer do atual Conselho Fiscal na assembleia. Consideramos que a cooperativa fez o maior investimento já realizado num período. Podemos dizer que a empresa está hoje qualificada para fornecer energia com qualidade e quantidade para mais 35 anos. Isto justifica os números”, fala o coordenador Quintino Pavei. O grupo efetivo tem Carlos Petry, Paulo Verino da Silva e Félix Pizzetti. Na suplência aparecem Gabriel Alcino dos Santos, Luiz Octávio Nunes e Miguel Estacílio Réus.

CHAPA 2 (Chegou a Hora): “A própria situação sabe a verdadeira circunstancia que se encontra a empresa. Alguma coisa não está funcionando. A nossa proposta é fiscalizar. Deixamos o espaço aberto para qualquer empresário que não tenha vinculo partidário estar junto conosco. Queremos também que haja mudança na eleição do Conselho Administrativo. Temos a ideia de que a segunda chapa mais votada assuma o Conselho Fiscal”, resume o titular Cléber Luiz de Oliveira. A chapa tem ainda Claudionor Estácio Rafael e Airto Luiz Dal Toé. Já para suplentes figuram Valentim Martinello, Diogo Bitencourt Valvassori e Laudir Brogni.

CHAPA 3 (Oposição de verdade): “Somos por mais transparência. Não podemos admitir que uma empresa deste porte tenha um prejuízo de quase R$ 2 milhões. A Cooperaliança não tem concorrência. Temos que ter conselhos ativos, que pensem diferente e ajudem na administração. Acho que o atual conselho fiscal vai se manifestar favorável aos números da atual gestão. Somos contra isso. Por isso montamos uma chapa”, comenta Robson Guglielmi. Ele é suplente junto com Elmes Dias e Márcio Toretti. Na titularidade ficaram Tarcisio Da Luz, Santina Baldissera e Giovani da Silva

CHAPA 4 (Hora da Juventude): “Nós da juventude acreditamos que temos que dar continuidade a fiscalização efetuada pelo conselho, mas, com a renovação de pessoas e a busca de novas ideias. Gostaríamos de pedir um voto de confiança dos associados para mostrar o nosso trabalho e a força que os jovens têm”, suplente Richard da Rosa da Silva. O grupo tem também Missael Borges dos Santos e Fernando Darolt Milak na suplência, além de Murilo Manoel da Silva Freitas, Gilmar de Betio Pereira e Sônia Maria Tomé na titularidade.

CHAPA 5: “Me coloco num patamar de não ser nem situação nem oposição. Sou a favor da empresa. Vivemos em um país democrático. E qualquer associado pode ser candidato. Quero apresentar novas diretrizes. Não podemos ser tão influenciados pela Agência Nacional de Energia Elétrica. As assembleias da cooperativa têm que ser soberanas”, anuncia Arnoldo Escaraco. Ele compõe os titulares com Roberto Dalpont e Cenézio Calegari. Na suplência ficaram Adriana Bitencourt, João Antunes e Jairo Vitto.