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Política

Compra de votos apurada na Operação Confidentia é denunciada à Justiça Eleitoral

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Além da denúncia de peculato pela divisão de salários, novos desdobramentos da Operação Confidentia apontam também crime eleitoral em benefício ao vereador Márcio Dalmolin (PSD) no pleito de 2012. A denúncia do Ministério Público realizada à Justiça Eleitoral desta vez requer a condenação por associação criminosa e corrupção. Se considerada acumulativos os crimes, a penalização máxima pode ultrapassar 40 anos de reclusão, além da inegibilidade. O portal tentou contato com o vereador nesta tarde, mas as tentativas por telefone não foram exitosas.

Márcio responde por associação criminosa e corrupção eleitoral junto com mais três cabos eleitorais na compra de votos por meio da oferta de gasolina, Carteira Nacional de Habilitação, atendimentos na área da Saúde, distribuição de saibro e taxas para a renovação de veículos. Ao todo, seis eleitores são apontados como beneficiários. Ambos também foram denunciados pelo Ministério Público. Além disso, outras seis pessoas chegaram a ser indiciadas, mas a Promotoria deixou de oferecer denúncia devido a insuficiência de provas.

A Operação Confidentia foi realizada em maio de 2016 devido a denuncia inicialmente da obtenção de parte do salário da assessora pelo vereador. Além disso, foi atribuída ao parlamentar a articulação da nomeação de um motorista na Secretaria Municipal de Saúde em função de chefia incompatível com a atividade desenvolvida. O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas aprendeu na época documentos e fez a cópia de dados no gabinete, além da quebra de sigilo bancário e interceptações telefônicas.