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Política

LHS garante polialiança para 2010

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Foi deputado estadual como suplente convocado. Depois, deputado federal. Virou prefeito de Joinville, onde voltou ao mesmo cargo por duas vezes. E no início do novo milênio, Luiz Henrique da Silveira ainda conquistou o governo de Santa Catarina. O que está pelo segundo mandato consecutivo no comando do Estado. E para o futuro, também planeja chegar a Brasília, no Senado.

Depois de formado em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em 1965, Luiz Henrique virou professor. Em Joinville, se tornou presidente do então MDB em 1971. Em 1993, ocupou a mesma função no Diretório Nacional do partido. Dentre essas duas datas, foi ministro da Ciência de Tecnologia do governo de José Sarney. Viajou o mundo e buscou um novo modelo de gestão. O resultado está ativo a sete anos em 30 Secretarias Regionais catarinenses, responsáveis pela descentralização do governo.

Além das vitórias nas urnas, o atual governador também tem conquistas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). É que entre maio e junho deste ano, ele foi absolvido em dois processos movidos pelo PP. Ambos o acusavam pelo uso indevido dos veículos de comunicação social.

Agora, próximo de uma nova eleição, Luiz Henrique inicia a peregrinação por Santa Catarina para avaliar o cenário político. Em Içara, participou neste sábado, dia 6, de um encontro estadual do PMDB no Centro Comunitário do bairro Vila Nova. E falou sobre 2010 em uma entrevista coletiva ao lado de Eduardo Pinho Moreira e Dário Berger, ambos cogitados para o sucederem. Veja como foi:


Karina Manarin (Jornal da Manhã): Pensando em 2010, será mantida a tríplice aliança?
A aliança é importante para o meu PMDB, para o PSDB aqui ao meu lado, PPS, PDT, PTB, para o PSB e tantos outros partidos que tem representação na Assembleia. Essa polialiança deixou nas últimas eleições um patrimônio de cerca de 70% dos vereadores, prefeitos e vice-prefeitos eleitos. (...) É um processo natural a continuidade dessa coligação. (...)

Antônio Da Luz (Machadinho FM): Você disse que há vários cargos para serem distribuídos entre a tríplice-aliança. Mas não há de se negar que o mais importante é o Governo do Estado. Para este caso, são três partidos com candidatos. Como será trabalhado para conciliar isto?
Aqui está sendo feito uma parte do trabalho. O PMDB está mobilizado no estado todo procurando fortalecer uma candidatura que venha a ser respaldada pelos outros partidos da coligação. A mesma coisa estão fazendo tanto o PSDB quanto o Democratas. E isso é importante porque não nos interessa ter aliados fracos. Queremos aliados fortes, de partidos que integram a polialiança, colocando a sua tropa na rua para fortalecer ainda mais a legenda e os candidatos. E lá na frente, vamos aferir qual o partido ou o candidato que tem melhores condições de chegar a exercer a primeira magistratura do estado. (...) Se nós tivermos este comportamento equilibrado e maduro, vamos obter o melhor resultado na próxima eleição.

Charles Cargnin (Jornal Agora): Existe algum acordo com o PSDB?
Não existe nenhum acordo. Tanto nós do PMDB quanto os companheiros do PSDB tem esse propósito de estar junto nas eleições. E este ano vai ser um ano de intensa movimentação. De intensas reuniões. De atenção às nossas possibilidades e pesquisas eleitorais. Eu estou ouvindo, por exemplo, lideranças do partido do PFL e da Democracia Social Brasileira. Eles querem vencer as eleições com o melhor candidato.

Giselle Tiscoski (Transamérica FM): Quais as maiores dificuldades para a formação das alianças?
A dificuldade está em cada partido que deseja chegar ao poder. Isto é da essência do partido político. O partido que não quer chegar ao poder, não é partido. É uma congregação mariana. O PMDB quer manter o poder com um candidato do partido, seja o Eduardo ou o Dário. Assim, também querem o PSDB e o PFL. (...) Vocês recordam a eleição passada? O senador Raimundo Colombo era candidato a governador. E eu era candidato a reeleição. Os partidos fizeram uma mobilização para consolidar as candidaturas. Ao final, as pesquisas quantitativas e qualitativas levaram ao reconhecimento de que o melhor seria a polialiança. E ela se revezou. Os Democratas obtiveram candidatura ao Senado. E o PSDB, ao vice-governador. Eu espero que este processo ocorra da mesma forma. (...)

Gilvan de França (Diário de Criciúma): Fala-se na candidatura de Eduardo Moreira e Dário Berger. Há um nome de consenso no partido?
O que há no PMDB é um pensamento muito unânime de que temos que ter o melhor candidato. E fortalecer o melhor candidato. E o Eduardo está caminhando para isso. Há um sentimento forte dentro do PMDB por essa candidatura. Mas tanto o Eduardo quanto os companheiros querem que ele ofereça condições de chegar e ter chance de ser esse candidato.

Giselle Tiscoski (Transamérica FM): Estamos num processo de transição no comando da Secretaria de Desenvolvimento Regional de Criciúma. Deste encontro sairá um nome para o cargo?
O secretário regional de Criciúma é uma indicação do PMDB da região. Este é o processo que caracteriza bem o sentido democrático da poli-aliança. Ou seja, eu poderia e tenho competência de nomear o secretário, mas eu estou homologando uma decisão que faz parte da região. Tão logo eu receba esta indicação, eu assinarei.

José Adílio (Jornal da Manhã): Num momento em que se discute o terceiro mandato, como você analisa esta possibilidade?
Eu acho que vamos ter sim é que coincidir as eleições. É inadmissível continuar neste processo eleitoral de eleição a cada dois anos. A gente sai da eleição estadual e vai para a municipal. Sai da eleição municipal e vai já está na estadual. A eleição, por exemplo, de governador deveria ser de seis anos para que o próximo governador possa ser eleito seis anos depois juntamente com os vereadores, prefeitos, deputado estadual, deputado federal, senadores e presidente da República. Isso seria uma mudança política legítima.