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Política

Moradores fazem passeata até a Câmara Municipal contra Casan

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A comunidade do bairro Jaqueline foi até à Câmara Municipal em uma caminhada contra os valores na fatura da Casan nesta segunda-feira, dia 27. Além do aumento na cobrança da água, a reclamação é pela aplicação a partir deste mês de 100% também no esgoto. Apesar de já iniciada a tarifação, um projeto propõe restringir o limite mínimo de 60% de unidades ligadas ao sistema para que ocorra então a cobrança. A segunda votação ocorreu por unanimidade.

"Essa é a pressão que a Casan precisa. Agradeço a presença da população", coloca o vereador Márcio Dalmolin (PSD). "É muito dinheiro. Ganho Bolsa Família. Não tenho condições de pagar R$ 355 de água e esgoto", aponta a dona de casa Beatriz Celarius. Para Diego da Luz, o valor chegou a R$ 640. "Mora só eu e meu irmão", sublinha. "Nos organizamos logo que veio o aumento. É uma vergonha. A minha conta passou de R$ 80 para R$ 280", completa a vendedora Ana Maria Vieira de Medeiros.

"A Casan não é de Içara. É do Estado. A única coisa que podemos fazer para poder ajudar - e nos ajudar, pois também pagamos - é retardar a cobrança. Acreditamos que é possível que seja melhorado. Não adianta falar que vamos fazer diferente disso, pois não temos autonomia", posiciona-se o vereador Antônio de Mello (PMDB). "Se a caso a Casan não cumprir com a parte dela, vamos ter que entrar na Justiça. Vamos entrar junto com a população", pontua o presidente Alex Ferreira Michels (PSD).


Edna denuncia descumprimento de lei

Além da cobrança do esgoto ainda em fase de ligação, a vereadora Edna Benedet da Sila (PCdoB) denuncia o descumprimento da legislação municipal pela Casan. Segundo ela, os usuários possuem direito ao corte do serviço quando não há uso. Todavia, ela indica que a companhia estadual não realiza atualmente o serviço. Isto significa a manutenção da tarifa mesmo sem o consumo. "É na reivindicação, na luta que conseguimos mudar", afirma.


Consumidores devem requisitar revisão

Segundo o chefe da Casan em Içara, Acioni da Silva, os moradores que tiveram diferença elevada no consumo de água apurado na fatura devem procurar a agência da cidade para revisão e a verificação de possíveis vazamentos. "Convidamos todos a visitarem a estação de tratamento. Não estamos cobrando nada irregular. O tratamento já ocorre há seis meses. Este projeto é inconstitucional", acrescenta. Quanto ao corte, Acioni afirma que o serviço também é realizado com o requerimento à Casan.