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Caso dos Correios tem recurso adiado

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A queda do edifício locado pelos Correios em Içara completa 10 anos sem um desfecho criminal conclusivo nesta segunda-feira, dia 10. O processo chegou a ser anulado no Superior Tribunal de Justiça e voltou novamente para a comarca. Na primeira instância foi mantida a condenação do engenheiro, mas o caso segue em fase de recurso no Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Somente neste mês já foram três adiamentos.

Se a decisão não for revertida no TJ-SC, o único réu que ainda responde criminalmente pelo colapso do prédio terá que prestar 1h ao dia de serviço comunitário por dois anos e oito meses. Além disso, precisará pagar 50 salários mínimos de Maria Glória de Villa Marcello e Odilon Teixeira. Já as famílias das vítimas falecidas Nadia Maria Borges, Pedra Borges de Souza, Nivaldo José Fernandes e Mário de Ávila receberão 300 salários mínimos.

A defesa do engenheiro foi baseada na interferência de sulfatos na base do prédio. Tentou-se assim demonstrar que não houve a influência de um possível erro no traço do concreto ou na espessura das barras de metal conforme alegado na perícia. Para o promotor Marcus Vinicius Faria Ribeiro, contudo, a tragédia resultou da falta de fiscalização, erros na execução, negligência nos trâmites administrativos e a não correção de erros estruturais.