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Com prisão em Içara, Polícia Civil conclui investigação do assassinato do delegado Vargas

Ao todo, cinco autores foram identificados e outras cinco pessoas indiciadas por terem auxiliado criminosos

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A Polícia Civil de Santa Catarina prendeu o último investigado por participação no crime de latrocínio que resultou na morte do delegado aposentado, José Tadeu Vargas dos Santos, de 66 anos. O preso tem 18 anos e é natural de Içara, onde também foi localizado no início da tarde desta segunda-feira, dia 30, pelos policiais da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Criciúma e da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC/PCSC). Havia Mandado de Prisão Preventiva expedido contra ele.

Com a prisão do quinto indivíduo envolvido diretamente na prática do crime, o caso é dado por concluído pelo delegado Yuri Miqueluzzi, à frente da investigação e responsável pela Divisão de Repressão a Roubos (DRR/DIC). Foram 25 dias de trabalho ininterruptos desde 6 de janeiro, quando a vítima reagiu ao roubo ocorrido no bar em que estava numa noite de sexta-feira, no bairro Capão Bonito, localidade do interior de Criciúma.

“Foi um trabalho discreto de muita investigação para hoje termos alcançado pleno sucesso, com a identificação de todos os envolvidos no latrocínio e de quem os ajudou e também a captura dos autores”, revela Yuri. Além da prisão de hoje, dois outros homens foram presos em flagrante no dia seguinte ao fato, um adolescente apresentou-se na delegacia 11 dias depois e foi internado provisoriamente e o quinto investigado foi morto em confronto com a polícia, enquanto tentavam efetuar a prisão dele na tarde da última sexta-feira, no interior de Cocal do Sul.

A INVESTIGAÇÃO

Conforme apurado no inquérito, a intenção dos criminosos era roubar um veículo. “A caminhonete do delegado Vargas estava estacionada na frente do bar e foi um chamariz. Não havia a intenção direcionada ao profissional de segurança pública, mas houve a reação da vítima e a troca de tiros que o atingiu”, descreve Yuri. O cumprimento de mandados de busca e apreensão no segundo dia após o crime rendeu farto material com informações importantes para o desfecho.

Segundo o delegado da DRR/DIC, no domingo, menos de 48 horas do episódio, a investigação já havia conseguido elucidar a autoria, com a identificação dos cinco envolvidos. A partir de então, o trabalho da Polícia Civil foi para localizar os três indivíduos que não tinham sido presos em flagrante. O adolescente de 17 anos também entregou na Delegacia duas armas de fogo: uma pistola calibre 380, de propriedade do delegado Vargas, e outra usada no crime, calibre 7,65mm.

Os adultos apontados como autores do crime foram indiciados pelos crimes de latrocínio, associação criminosa e corrupção de menores. O adolescente apontado pelo ato infracional, por vez, foi equiparado aos crimes de latrocínio e associação criminosa. Outras cinco pessoas foram também indiciadas pelo crime de favorecimento pessoal, por terem auxiliado na fuga e esconderijo dos investigados. Todo o trabalho da Polícia Civil neste caso foi integrado entre a DIC Criciúma e as unidades especializadas da DEIC/PCSC: Delegacia de Roubos e Antissequestro (DRAS) e Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO), envolvendo quase 120 policiais civis.