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Segurança

Criminosos tiveram ação silenciosa no bairro Presidente Vargas

Galpão no Anel Viário segue isolado e materiais apreendidos serão periciados

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O entendimento de como agiram previamente os criminosos que assaltaram o Banco do Brasil de Criciúma avança junto com o cerco montado para localizar os integrantes da quadrilha. Em Içara, as investigações apontam o uso silencioso de um galpão no bairro Presidente Vargas para a pintura dos veículos utilizados no roubo. O crime ocorreu na noite de segunda para terça-feira, mas somente na quarta a estrutura na Rodovia Jorge Zanatta foi encontrada com marcas de arrombamento. Recipientes de tintas foram apreendidos para perícia e uma das portas do local segue isolada.

O pavilhão industrial que faz parte do quebra-cabeça estava locado há 20 dias. Esta contratação realizada diretamente com o proprietário do local teve a antecipação de dois meses do aluguel e a previsão de vínculo por um ano, um período padrão inclusive para não levantar suspeitas. Ao locador, a informação era de que a ocupação ocorreria neste mês. Contudo, não houve entrega das chaves, nem mesmo havia energia elétrica no local.



O acesso ao pavilhão previamente locado possivelmente pela quadrilha ocorreu de forma silenciosa. Trabalhadores de uma empresa ao lado tiveram expediente até às 21h na segunda-feira. E segundo eles, nenhuma movimentação havia sido notada no local até então. Já moradores no entorno relatam que um furgão havia sido visto estacionado em frente dias antes ao crime, uma informação que, se confirmada, indica que os bandidos fizeram um estudo prévio das condições de uso do local.

Até agora, seis suspeitos foram detidos com a cooperação das forças de segurança de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Três prisões ocorreram na divida dos estados e duas na região de Porto Alegre (RS). Além disso, o Batalhão de Operações Especiais encontrou nesta madrugada um local que aparenta ter sido utilizado como transição para fuga em Três Cachoeiras (RS). Conforme divulgado pela Polícia Militar, na residência foram encontradas roupas com sangue, acionador para explosivos, além de um furgão e a detenção de um masculino.

"A Polícia Civil de Santa Catarina informa que, a respeito do roubo ao Banco do Brasil ocorrido em Criciúma na noite de segunda-feira (30), houve considerável progresso nas investigações e foram adotadas todas as providências legais sobre suspeitos do crime, por exemplo, a realização de representações judiciais em relação a esses suspeitos. Os desdobramentos dos trabalhos investigativos neste momento serão mantidos em resguardo a fim de garantir o sucesso das investigações e tão logo seja possível as informações serão trazidas ao domínio público", manifesta o órgão de segurança catarinense.