Nenhum ataque criminoso se estendeu a Içara, mas os reflexos do roubo ao Banco do Brasil em Criciúma também estão presentes na Capital Catarinense do Mel. Conforme o subcomandante da Guarnição Especial de Içara, major Sandi Sartor, uma barreira foi montada na Rodovia Paulino Búrigo (SC-445) ainda no início da madrugada de terça-feira na busca por suspeitos. Já nesta quarta-feira, as atividades continuam junto com a Polícia Civil para verificação de possíveis locais utilizados pela quadrilha. Entre as suspeitas estão pavilhões no bairro Presidente Vargas com marcas de pintura veicular que passarão por perícia.
O crime em Criciúma contou com forte aparato armamentício e a instalação de artefatos semelhantes a bombas pelo caminho, o que leva a suspeita de que alguma local poderia ter sido utilizado para a concentração do material na região. Além da troca de tiros em parte da área central que se estenderam na madrugada até a Praça do Congresso, uma área considerada nobre na cidade carvoeira, um caminhão foi incendiado em frente ao quartel da PM em Criciúma e outro em Tubarão para retardar o efeito de resposta das forças de segurança. Um policial militar foi ferido e seis pessoas foram feitas de refém.
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