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Jovem é condenado pela morte de Vivian

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Mateus Júlio da Silva foi condenado por estupro e homicídio qualificado de Vivian Lais Philippi. A pena de oito anos pelo crime sexual e 22 anos de reclusão em regime inicialmente fechado pelo assassinato foi definida pelo Tribunal do Júri nesta terça-feira, dia 15. O conselho de sentença considerou meio cruel, admitiu a tentativa de ocultar o crime sexual e afastou a emoção como motivação. Teve como agravante ainda a vítima ser mulher. À pedido do Ministério Público foi fixada ainda indenização de R$ 200 mil aos pais da vítima.

Conforme o promotor Marcus Vinicius de Faria Ribeiro, o crime sexual foi demonstrado com o sangramento vivo encontrado no órgão sexual. O trauma no local foi atestado pelo médico legista logo após o óbito. Para a acusação, o homicídio também ocorreu com crueldade devido a asfixia e serviu para ocultar o abuso da adolescente de 17 anos encontrada sem vida no dia 4 de março deste ano a uma quadra de casa, no bairro Jardim Silvana, em Içara.


Já o advogado Vicente Machado insistiu na falta de espermatozoides apontada no exame tanto na defesa inicial quanto na tréplica. E também apelou para a extrema emoção causada pela rejeição da jovem dois anos mais jovem. Todo o debate foi acompanhado por Mateus, na maior parte do tempo, de cabeça baixa. O último momento dele no salão do júri ocorreu algemado novamente durante a pronúncia da sentença.

Católica, Maria Aparecida Júlio explica que o nome foi escolhido pela fé que tem. Mateus foi um dos maiores seguidores de Cristo. E nem mesmo a tragédia familiar atingiu as idas à igreja. Mas afetou o orçamento familiar pelo preconceito do crime que até então ela ainda não havia escutado do próprio filho. A confissão foi realizada apenas em cartas aos familiares redigidas nos papéis e envelopes que tem levado ao Presídio Santa Augusta.