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Segurança

Paralisações dos servidores de segurança pública terminam, mas manifestações continuam

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A greve terminou na segunda-feira, dia 21, mas os manifestos dos servidores de segurança pública de Santa Catarina continuam. Em Içara, 15 policiais civis pararam as suas atividades, mas devido a ação judicial do governo contra o movimento, todos já voltaram ao trabalho.

“Tivemos uma adesão total na delegacia de Içara, o que causou prejuízos para a população somente em assuntos relacionados ao Setor de Trânsito e de Identificação”, relata o escrivão Itamar Vieira. Conforme o presidente da Associação dos Policiais Civis da Região de Criciúma, Arilson Carlos Nazário, o movimento dos Policiais Civis, Militares, Corpo de Bombeiros Civis e Agentes Prisionais continua, porém, desta vez, serão tomadas novas atitudes, entre elas a utilização de um bracelete de manifesto e a distribuição de adesivos. “Em toda a região, cerca de 115 policiais paralisaram as suas atividades durante a greve, que iniciou na quarta-feira, dia 16 e terminou nesta segunda, 21. Só não participaram da paralisação os Policiais Militares, pois estes não tem direito a greve conforme a lei”, destaca Nazário.

As novas ferramentas de protesto foram definidas em uma reunião de representantes da categoria, realizada na quarta-feira, dia 23, na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Segurança Pública de Santa Catarina (Sintrasp), na Sede Social da entidade, em Florianópolis. “A divulgação de nossas ações, manifesto em Câmaras de Vereadores, utilização de braceletes e adesivagem são algumas das ações que faremos para tentar a atenção que queremos do Governador Luiz Henrique da Silveira”, complementa Nazário.

O motivo para as paralisações é o piso salarial previsto na lei 254 de 2003, que prevê que o menor salário dos agentes de segurança publica deve ser de 25% do maior salário da categoria, que atualmente é de R$ 6,06 mil. De acordo com a lei, o menor salário para estes funcionários deveria ser de R$ 1,015, R$ 234 a mais do que o atual salário base, que é de R$ 781.

Uma nova assembléia com todos os funcionários da categoria deverá ser feita na capital para a organização de outra greve, porém agora somente de 24h. Neste dia, conforme o documento do Sindicato que relata a última reunião, ocorrida na quarta-feira, dia 23, todos os servidores públicos irão estar vestidos de preto, em mais uma ação de protesto ao governo.