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“É preciso dom para ser bombeiro”

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As vagas abertas para o Corpo de Bombeiros foram anunciadas num programa evangélico em 1986. Entre tantos ouvintes, um deles era Joaci Marques. Foi assim que decidiu entrar na carreira militar. Passados 28 anos na atividade, além do tempo de serviço acumulado em outras funções, ele já poderia se aposentar. Mas nem pensa nisso. "Esta profissão me faz muito bem", indica.

Joaci foi um dos primeiros soldados de Içara em 2002. Ficou pela cidade durante quatro anos. Neste período atendeu, por exemplo, a queda do prédio dos Correios na cidade. Depois foi para Criciúma. Ficou por lá até retornar dois anos atrás. Somente nos últimos meses deixou então o atendimento direto das ocorrências para integrar o quadro de expediente como instrutor do curso de bombeiro comunitário.

“Acredito que é preciso dom para ser bombeiro. É a minha vida. Acima disto está apenas Deus e minha família”, coloca. “Para mim é um prazer e um vício. Se fosse para escolher, optaria novamente pela profissão. Proporcionou tudo o que eu tenho de material. Além disso, me faz bem poder ajudar aos outros”, enaltece.

Na carreira de bombeiro, o terceiro sargento já fez três partos. Atendeu a dezenas de acidentes e incêndios. E dentre tantos casos, considera que a mais impactante ocorrência foi a viagem interrompida de idosos argentinos no trecho da BR-101 em Içara. "Aconteceu entre 1994 e 1995. Era final de ano. Ninguém morreu, mas lembro de muitas pessoas com múltiplas fraturas. Foi uma cena que me marcou", coloca.