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Segurança

Prisão é estendida preventivamente

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A prisão temporária de Mateus Júlio da Silva foi convertida em prisão preventiva pelo juiz Fernando Dal Bó Martins nesta quinta-feira, dia 30. Além do pedido do delegado Rafael Marin Iasco, a medida foi recomendada também pelo Ministério Público, para onde voltará o processo até ser oferecida oficialmente a denúncia. “O encerramento do inquérito ocorreu esta semana e já na terça-feira enviamos ao Fórum”, indica a autoridade policial.

A prisão temporária vale por cinco dias e pode ser prorrogada quando é imprescindível para as investigações, o indicado não tem residência fixa, não fornece elementos ou então há razões de participação em crimes enquanto a prisão preventiva é usada como garantia da ordem pública ou para assegurar a aplicação da lei penal quando há indícios da autoria.

Mateus é indiciado pelo assassinato de Vivian Lais Philippi no dia 4 de março. Ele teve o material genético compatível ao conteúdo encontrado embaixo da unha da garota de 17 anos asfixiada e abusada sexualmente a uma quadra de casa, no bairro Jardim Silvana, em Içara. O jovem de 18 anos foi preso no dia 17 de abril, mas na passagem pela delegacia preferiu não declarar a participação no crime, tampouco as motivações. “Se for preciso, tentaremos um depoimento na unidade prisional”, coloca o delegado.

“Tamanha brutalidade denotam que o indiciado não reconhece os valores mais básicos que regem a vida em sociedade, demonstrando uma crueldade e desequilíbrio comportamental que destoam totalmente de padrões minimamente civilizados. Nesse contexto, é nítido o receio de que, em liberdade, o indiciado possa vir a atentar contra a dignidade sexual, a integridade física e a vida de outras pessoas, revelando-se com evidência que se trata de pessoa que oferece sério perigo a seus concidadãos e ameaça gravemente a paz social”, resume o juiz.