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Reforma política poderá amenizar corrupção

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Para que o Brasil avance no combate à corrupção é preciso que seja implementada a reforma política no país. Esta é a avaliação do juiz Marlon Reis, um dos coordenadores do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, no Dia Internacional de Combate à Corrupção (9 de dezembro). Ele faz parte de uma rede com mais de 50 entidades nacionais.

Para o magistrado, a sociedade deve se mobilizar com esse objetivo, como fez para conquistar a aplicação da Lei da Ficha Limpa. Ele lembra a lei que impede a participação nas eleições de candidatos que sofreram condenação criminal por decisão de um colegiado. Isto por ser fruto de iniciativa popular. Cerca de 1,6 milhões de assinaturas foram reunidas em seu favor. Aplicada pela primeira vez nas eleições municipais deste ano, a Lei da Ficha Limpa barrou mais de 900 candidaturas em todo o país.

“Todo mundo fala que a reforma política é fundamental no país, então temos que começar a agir de acordo com essa convicção. Não se deve esperar pelo Congresso Nacional apenas, a sociedade pode se articular e se mobilizar para esse fim”, diz o juiz reconhecido com o prêmio do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (Unodc) pelo trabalho no combate e na prevenção à corrupção.

“O que vemos hoje é que a maior parte das doações é feita por bancos, mineradoras e empreiteiras. É claro que a maioria faz isso por interesse, para manter uma proximidade com o poder. Isso deveria eliminado do processo eleitoral”, disse, acrescentando que o financiamento deveria ser feito, em boa parte, pela participação do cidadão “com quantias pequenas, mas que representam uma colaboração cívica”.