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Testemunhas relatam pressão contra réus

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Mais dez testemunhas convocadas pela defesa dos 25 réus na Operação Moralidade acabaram ouvidas nesta terça-feira, dia 4. O esforço dos advogados desta vez foi para estabelecer principalmente a pressão psicológica em cima de uma das rés desde a abordagem na Prefeitura Municipal até a prisão temporária. Além disso, as equipes de defesa colocaram em audiência a autonomia dos gestores no Governo Municipal e voltaram a questionar a tramitação de convênios, por exemplo, para a comemoração da IçaraFest.

Quanto as obras, uma das denúncias do Ministério Público é que o lajotamento na Zona Sul do Balneário Rincão ocorreu antes mesmo de haver um contrato. Mas esta versão não foi reconhecida no testemunho do ex-secretário municipal de Saúde, Laudelino Calegari. Segundo ele, não houve licitação, mas foi realizada a compra direta devido ao baixo valor. Ao ser questionado pelo promotor Marcus Vinicius de Faria Ribeiro, todavia, o atual vereador não soube informar se a pavimentação era parte do projeto original.

Os advogados apresentaram ainda um militante do PMDB que comprou R$ 5 mil em rifa e o bilhete de um jantar de R$ 1 mil. Ambos os eventos são apontados pela defesa como justificativa para a circulação de dinheiro no partido. Outras cinco pessoas acabaram dispensadas pelos advogados e três serão chamadas novamente. Mais 117 depoimentos ainda serão coletados no Fórum de Içara. A instrução criminal decorrente da denúncia de fraudes na Prefeitura seguirá até o dia 6, continuará de 10 a 13 e de 17 a 18.