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Cotidiano

“A abolição foi incompleta”, aponta professor Guilherme Botelho Jr

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A Lei Áurea a 130 anos abriu novas perspectivas para a etnia afro. “Mas a abolição foi incompleta. Simplesmente houve uma ordem de despejo”, apresenta o historiador Guilherme Botelho Júnior. Para ele, o processo de libertação continua em andamento com o empoderamento, inclusive, dentro da Igreja Católica. E a Pastoral Afro é um dos movimentos citados como exemplo na visita realizada ao Portal Canal Içara nesta sexta-feira, dia 18.

“Hoje nós sabemos que 80% do negro e da negra que vieram para cá por esta diáspora forçada já eram batizados. Então não havia a necessidade de passar todo aquele traumatismo, não só de uma diáspora forçada, mas também de marcar no tórax aquela cruz queimada como se fosse gado”, coloca. Conforme Guilherme, é preciso recontar da história do Brasil na visão do derrotado para romper a intolerância.

Mestrado em História, Filosofia e Teologia, doutor em História, além de coordenador da Liturgia no colegiado Afro da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil, Guilherme vai compor uma roda de conversa no Salão Paroquial São Donato às 15h deste sábado, dia 19. O evento vai abrir o 22º Encontro da Pastoral Afro. No domingo haverá também a celebração na igreja matriz às 10h, um almoço e o encerramento com o grupo Amigos do Samba.


“Este é um evento que agrega pessoas de toda a região para um debate tão importante. Poder receber uma pessoa com a bagagem intelectual e a experiência como o professor Guilherme é um privilégio”, enaltece o diretor de Turismo de Içara, Higor Robetti. “Preparamos uma programação com muito carinho para a comunidade. Acreditamos que será novamente um sucesso”, pontua a coordenadora da Pastoral Afro de Içara, Nadir da Rosa, a Ika.