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Cotidiano

Açorianos expõem engenho em minitaura

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No passado, Santo Leonida levava cerca de três meses para terminar um engenho. Foram ao todo 15 anos nesta atividade. Na época, tudo feito com machado. Aos 87 anos e já aposentado, somente agora conseguiu montar uma construção que não fosse para outras pessoas. Foram seis meses de trabalho para deixar tudo pronto numa versão em miniatura. O resultado pode ser visto no estande da etnia açoriana na 15ª Feira da Indústria e Comércio.

Manoel João Borges nasceu em Ronco D´água, viveu em Esperança até os oito anos, foi para Araranguá e retornou aos 13 para construir a sua história em Içara. Dos 19 anos até sair da área rural para trabalhar em empresas, aos 34, foi especialista em engenhos, estufas e tafonas reconhecido em toda a região. “Todo o trabalho era manual”, relembra com orgulho após citar algumas das medidas ainda vivas na memória.

Devido a saúde já debilitada, Santo Leonida garante que encerrou a carreira. Mas enaltece estar feliz com a miniatura interativa que criou para relembrar o passado. Nela os engenhos são movidos com a tração de bois. “Quando montava engenhos fiz também movidos a motor elétrico e om a força da água”, pontua. Dos nove filhos que teve, dentre eles sete homens, três seguiram o ofício do pai na carpintaria.