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Cotidiano

Bárbara Moro: Saiba como identificar o ataque de pânico

Se você estiver com uma pessoa e ela está tendo um ataque de pânico, o importante nesse momento é manter-se presente, oferecendo proteção e apoio e manter distraída.

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O ataque de pânico é caracterizado como uma sensação súbita e intensa de medo, ou seja, é uma grande descarga de euforia associado com vários sintomas físicos. A principal causa para desencadear o ataque de pânico é a ansiedade e que vai piorando ao longo do tempo se não tiver sendo tratado adequadamente.

Os gatilhos para desencadear esse ataque podem ser durante situações de estresse intenso, situações traumáticas, morte de uma pessoa próxima, mudanças indesejadas, abuso sexual, situação de medo intenso, por exemplo: medo de falar em público, medo de altura, medo de agulha e entre outros. Inicialmente pode ter um ataque de ansiedade e posteriormente um ataque de pânico.

O medo e os sintomas físicos são mais intensos no inicio da crise que ocorrem de forma repentina. Os principais sintomas do ataque de pânico são: o medo de perder o controle, sensação de que algo ruim vai acontecer, medo de morrer ou que vai acontecer uma tragédia, dormência, formigamento, dor de cabeça, náusea, dor abdominal, desconforto e dores no peito, tontura, desmaio, calafrio, falta de ar (sensação de sufocamento), tremores, sudorese, palpitações e taquicardia.

O tempo de duração de um ataque de pânico pode variar de pessoa para pessoa, mas geralmente tem a duração de 10 a 20 minutos. Porém os sintomas físicos podem ser sentindo durante algumas horas após a crise.

Geralmente quem já sofreu ataque de pânico não vai querer mais fazer determinadas atividades e estar no ambiente que desencadeou o ataque anterior. Infelizmente esses ataques aprisionam a pessoa para estar em uma zona de conforto.

É muito comum confundir o Ataque de pânico com a Síndrome do pânico, sendo que o ataque de pânico acontece de modo esporádico e a Síndrome de Pânico ocorre repetidamente.

Durante o ataque é importante tentar controlar a respiração, se distrair com outras coisas para não se focar no ataque, técnicas de relaxamento (por exemplo: meditação e massagens) e estar em ambiente tranquilo e seguro. Em casos mais graves é necessário fazer o uso de medicamentos e principalmente aliado com o acompanhamento psicoterápico que contribui para manter o controle da situação.

Dica: Se você estiver com uma pessoa e ela está tendo um ataque de pânico, o importante nesse momento é manter-se presente, oferecendo proteção e apoio e manter distraída.